Identifique quem tem maior risco de desenvolver problemas de saúde como alterações no quadril devido à falta de sangue na fase de crescimento.
Existem diversas razões que podem levar a uma cirurgia de quadril, sendo importante estar atento a alguns pontos específicos. Algumas condições congênitas podem resultar em alterações no quadril, demandando uma cirurgia de quadril posteriormente. Conheça 5 doenças que podem necessitar de uma cirurgia no quadril.
Quando se trata de intervenções no quadril, é crucial entender os diferentes tipos de procedimentos cirúrgicos disponíveis. Uma operação de quadril pode ser necessária para corrigir problemas estruturais ou lesões específicas. É fundamental consultar um especialista para avaliar a melhor abordagem em casos de cirurgia no quadril.
Displasia do quadril
Por exemplo, a displasia do quadril – antigamente chamada de luxação congênita do quadril. Por alguma razão, por volta da 12ª ou 14ª semana de vida do feto, durante seu desenvolvimento, as células em crescimento passam por alterações, se dividindo, se formando, se diferenciando, e o quadril – também em formação nesse período – se desenvolve sob os efeitos dessas mudanças.
Doença de Legg-Calvé-Perthes
Existem outras condições relacionadas ao quadril, ligadas ao desenvolvimento. Entre os três e doze anos de idade, um problema de circulação sanguínea pode resultar na falta de sangue na cabeça do fêmur, levando à necrose, conhecida como doença de Legg-Calvé-Perthes. Descrita por três autores, essa condição pode ser comparada a uma planta que não consegue absorver água, murchando, sofrendo alterações, interrompendo o crescimento e causando sequelas. Com um tratamento precoce, evitam-se cirurgias posteriores mais complexas.
Epifisiólise
Um terceiro caso comum em crianças ocorre durante a fase de crescimento, entre os 6 e 14 anos, quando a cabeça do fêmur desliza na bacia, resultando na epifisiólise. De forma simplificada, é como se a cabeça do fêmur escorregasse sobre a epífise, uma parte do osso, causando a cabeça do fêmur a cair sobre si mesma.
Osteonecrose da cabeça do fêmur
Devido à sua origem hormonal, certos grupos genéticos têm maior predisposição a essa condição, como pessoas abaixo do peso, altas, ou obesas de baixa estatura, que sobrecarregam a região do osso em crescimento. Além disso, doenças relacionadas ao envelhecimento também podem desencadear problemas articulares, como a osteonecrose da cabeça do fêmur, associada ao uso de corticoides, álcool e medicamentos antirretrovirais para o HIV. Esse quadro pode levar à destruição da articulação, necessitando de repouso, análise e, eventualmente, cirurgias como descompressão ou prótese de quadril.
Artroses do quadril
Esses desgastes, influenciados por diversos fatores genéticos e ambientais, podem resultar em cirurgias. Um exemplo são as artroses do quadril, como no caso do ex-tenista Guga Kuerten, que desenvolveu artrose e problemas de cartilagem. Felizmente, é possível prevenir esse desgaste com intervenções precoces e diagnósticos atempados. Além da cirurgia de quadril, existem outras opções de tratamento disponíveis.
Fonte: @ Minha Vida
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