Glândula precisa de iodo na dieta para evitar problemas como hipotireoidismo e hipertireoidismo.
Posicionada no pescoço e com aparência semelhante a uma borboleta, a glândula tireoide desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo e do crescimento do corpo.
Além disso, a tireoide também está envolvida no controle da temperatura corporal e no funcionamento adequado de diversos órgãos, demonstrando sua importância como uma glândula essencial para a saúde geral.
Importância da tireoide na saúde
Quando algo não vai bem, ou seja, quando há hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônios) ou hipertireoidismo (produção exagerada de hormônios), desde pele até coração podem ser afetados, conforme explicado pela endocrinologista Vivian Ellinger, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) – regional Rio de Janeiro. E o problema é mais comum do que parece. Segundo dados do Instituto da Tireoide, 15% da população acima de 45 anos sofre de problemas na tireoide. Entre as principais causas de problemas na tireoide está uma dieta desequilibrada, relacionada especialmente ao consumo de iodo, além de outros nutrientes, como o selênio.
Alimentos para a saúde da tireoide
Separamos 8 alimentos que garantem o bom funcionamento dessa glândula tão importante. Algas marinhas são uma fonte riquíssima de iodo e ainda oferecem uma quantidade considerável de selênio, nutrientes fundamentais para a produção de hormônios pela tireoide, conforme explica o nutrólogo Roberto Navarro, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Mas não exagere no consumo. Como o sal já é rico em iodo, a ingestão reforçada desse alimento deve ser feita apenas por quem apresenta deficiência desse elemento, alerta o médico. O excesso de iodo pode levar ao hipotireoidismo, que é a baixa produção de hormônios pela tireoide. A quantidade ideal recomendada para um adulto saudável é de 150 microgramas por dia, que pode ser facilmente atingida sem qualquer adição extra de sal à comida pronta.
Benefícios de alimentos específicos
Rica em selênio e ômega-3, uma gordura poli-insaturada, a castanha-do-pará fornece nutrientes que servem de matéria-prima para a produção de hormônios pela tireoide. O ideal é consumir uma ou duas castanhas por dia, afirma a nutricionista Daniela Cyrulin, da Nutri & Consult, em São Paulo. A especialista também sugere adicionar a oleaginosa triturada em saladas, no arroz, em saladas de frutas ou até empanando peixes. Lembre-se apenas de consumir a castanha com moderação, já que ela é altamente calórica. Quinoa é uma ótima fonte de proteínas vegetais, rica em cálcio, ferro, fibras, magnésio, potássio e zinco. Quando o assunto é tireoide, entretanto, quem ganha destaque mesmo é o selênio. A quantidade recomendada de ingestão de quinoa é de duas colheres por semana, que podem ser adicionadas à salada, ao risoto ou, no caso da versão em flocos, a frutas e shakes.
Suplementação e cuidados extras
Assim como as algas marinhas, o óleo de peixe também é rico em iodo, diz a nutricionista Daniela. Só fique atento para escolher as opções certas: salmão, sardinha e atum. O nutriente também pode ser encontrado em opções vegetais, como a chia e a linhaça. O consumo recomendado é de 120 g de peixe três vezes por semana ou duas cápsulas de 1.000 mg para suplementação por dia, explica a especialista. Lembre-se sempre da importância de uma dieta equilibrada para manter a saúde da tireoide em dia.
Fonte: @ Minha Vida
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