Jornalista mediou debate na Cultura com equilíbrio, sugerindo autocontrole contra a violência na TV, em momento de Ética Jornalística.
Em um momento de tensão, José Luiz Datena (PSDB) cometeu uma agressão ao pegar a cadeira de Maria Helena (Novo) e se aproximar de Pablo Marçal (PRTB) durante o debate na TV Cultura. O mediador, Leão Serva, tentou intervir para evitar um ataque físico, gritando “Não, Datena! Não, não” em um esforço para acalmar a situação.
A agressão de Datena foi um exemplo claro de violência no debate, e Leão Serva teve que agir rapidamente para evitar que a situação se agravasse. A reação do mediador foi crucial para prevenir um confronto físico mais grave, e ele conseguiu manter a calma e a autoridade durante o momento de tensão. A segurança dos participantes é fundamental em eventos como esse.
A Agressão Física que Marcou o Debate
A agressão física consumada durante o encontro entre candidatos à prefeitura da capital paulista se tornou um episódio lamentável na história dos debates eleitorais. A violência física foi o ponto alto de um evento que deveria ser um momento de discussão e debate.
A agressão de Datena contra Marçal foi um ataque inesperado que pegou todos de surpresa. A violência física foi tão intensa que Marçal precisou ser levado de ambulância a um hospital. O mediador, Leão Serva, agiu com autocontrole em momento de extrema tensão e pediu o intervalo comercial para evitar que a situação se agravasse.
Após os longos comerciais, Leão Serva pediu desculpas ‘em nome da TV Cultura e do mundo da televisão’. Mesmo com o esquema de perguntas e respostas prejudicado pela ausência de dois candidatos, ele conduziu com firmeza o restante do debate. A agressão física foi um ataque à ética jornalística e ao direito de expressão.
Reações à Agressão
O Diretor Internacional de jornalismo do canal e atual correspondente em Londres, Leão Serva, é também professor de Ética Jornalística e autor de livros sobre comunicação. Ele trabalhou na ‘Folha de S. Paulo’, no ‘Diário de S. Paulo’, IG e revista ‘Placar’. Em entrevista ao programa ‘De Olho no Voto’, ele disse: ‘Não imaginávamos que com todas as regras isso pudesse acontecer. Muito lamentável. Uma das cenas mais desagradáveis da história da TV brasileira.’
O presidente da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, José Roberto Maluf, opinou sobre a confusão diante das câmeras. ‘A organização estava perfeita, elogiada pelas assessorias dos seis candidatos presentes’, afirmou. ‘Nós tínhamos aqui 30 seguranças para evitar qualquer problema. Talvez tenha que colocar segurança no palco, atrás de cada candidato.’ A agressão física foi um ataque à cultura de respeito e diálogo que a TV Cultura busca promover.
Fonte: @ Terra
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