Estudo revela acúmulo de microplásticos na narina, laringe, pulmões: cavidade nasal, laringe, pulmões, taxas respiração, tamanho, forma, partes superiores, vias respiratórias. Microplásticos se acumulam na cavidade nasal, laringe e pulmões: nariz, garganta, pulmões, taxas de respiração, tamanho, forma, partes, vias respiratórias superiores.
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Tecnologia de Sydney (UTS) revelou os locais críticos no sistema respiratório humano onde as partículas, de plástico, tendem a se depositar ao serem inaladas.
Além disso, o estudo apontou que os microplásticos podem representar um risco significativo para a saúde, uma vez que sua presença nos pulmões pode desencadear reações adversas no organismo.
Estudo revela impacto das partículas de plástico nas vias respiratórias
A presença de partículas de plástico em áreas como a cavidade nasal, laringe e pulmões pode representar um risco para a saúde respiratória, de acordo com uma pesquisa recente publicada pela editora científica Elsevier. Utilizando a fluidodinâmica computacional (CFD), os pesquisadores investigaram o comportamento dessas partículas no sistema respiratório, considerando fatores como tamanho, forma e velocidade do ar durante a respiração.
Essa análise revelou onde as partículas se acumulam no corpo e os potenciais impactos à saúde, como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma e dificuldades respiratórias. O estudo também destaca a diversidade de fontes de poluição por plástico, que vão desde produtos de uso diário até resíduos de objetos plásticos maiores.
Um aspecto crucial abordado é a influência de variáveis como taxa de respiração, tamanho e forma das partículas na sua deposição no organismo. Respirações mais rápidas tendem a resultar em maior deposição de partículas nas vias respiratórias superiores, enquanto respirações mais lentas permitem a infiltração mais profunda nos pulmões.
Impacto dos Microplásticos na Saúde Humana
Em 2022, uma descoberta alarmante foi feita: microplásticos foram identificados no sangue humano pela primeira vez. Um estudo realizado pela Vrije Universiteit Amsterdam revelou a presença dessas minúsculas partículas em quase 80% das pessoas examinadas. Esses microplásticos podem circular pelo corpo e se alojar em órgãos, como evidenciado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) que encontraram essas partículas em tecido pulmonar.
A contaminação por inalação desses materiais em ambientes domésticos é uma realidade preocupante, conforme apontado por cientistas envolvidos em diferentes estudos. A presença de microplásticos em placentas humanas também foi documentada, sugerindo uma exposição precoce a essas partículas.
Diante desse cenário, a pesquisa dos cientistas de Sydney ganha destaque, ressaltando a importância de compreender os efeitos do plástico no organismo e adotar medidas para proteger a saúde e o meio ambiente. A preocupação global com a poluição por plásticos está em ascensão, reforçando a necessidade de ações eficazes para mitigar esses impactos.
Fonte: @ Veja Abril
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