O jovem estava calmo na hora da detenção, sem demonstrar remorso, diante da imprensa e do comportamento coletivo.
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O investigador Carlos Alberto relatou que o adolescente de 17 anos que admitiu ter cometido um roubo à mão armada demonstrou um comportamento ‘tenso’, mas ficou ‘surpreso’ ao ser informado que seria encaminhado para a Delegacia de Polícia. O adolescente estava ‘nervoso’ durante a abordagem e não demonstrou sentir ‘arrependimento’.
Entretanto, ao ser questionado sobre o motivo do crime, o jovem revelou que agiu por influência de amigos e que se arrependeu imediatamente após o ato. O jovem afirmou que pretende mudar de vida e buscar ajuda para se reintegrar à sociedade de forma positiva.
Adolescente com comportamento chocante mata família em momento frio
Um jovem de 16 anos chocou a todos ao confessar friamente o assassinato de seus pais e irmã em São Paulo. O delegado responsável pela investigação expressou surpresa com a tranquilidade do adolescente ao relatar os terríveis eventos. Em uma coletiva de imprensa, ele destacou a calma do jovem ao descrever os assassinatos, ressaltando a dificuldade de compreender como alguém pode agir dessa maneira.
O delegado detalhou que o adolescente primeiro atirou no pai, seguiu matando a irmã e esperou a mãe chegar em casa para executá-la. Ele ressaltou que houve um espaçamento de tempo entre os crimes, o que poderia ter sido um momento para desistir. O jovem, ao ser informado de sua detenção na Fundação Casa, demonstrou surpresa e espanto, levantando dúvidas sobre sua realidade em relação à situação.
O adolescente usou a arma do pai, um Guarda Civil Municipal, para cometer os assassinatos dentro de sua casa na zona oeste de São Paulo. Ele alegou ter agido movido pela raiva, após ser insultado pelos pais. O jovem afirmou que planejou os assassinatos após uma discussão familiar, onde foi chamado de ‘vagabundo’ e teve seu acesso a dispositivos eletrônicos restrito.
Após atirar no pai, o adolescente foi questionado pela irmã sobre o barulho do tiro, e em seguida a matou. Ele passou o fim de semana em casa com os corpos, mantendo uma rotina aparentemente normal. Somente no domingo à noite ele decidiu ligar para a polícia e confessar os crimes.
Vizinhos relataram não ter ouvido barulhos na noite do crime, mas mencionaram que a família costumava brigar constantemente. As câmeras de segurança da casa serão fundamentais para a investigação policial. O jovem foi encaminhado à Fundação Casa e o caso foi registrado como homicídio, feminicídio, posse ilegal de arma e vilipêndio a cadáver.
As autoridades de Jundiaí e a Unidade de Gestão de Segurança se comprometeram a prestar todo o suporte necessário à família do Guarda Civil Municipal, elogiando sua dedicação e serviço prestado. O caso continua chocando a comunidade, levantando questões sobre o comportamento e a realidade detida de alguns adolescentes.
Fonte: © Notícias ao Minuto
Comentários sobre este artigo