A lei da virtude e vício proíbe mulheres de cantar ou recitar poesia em voz alta fora de casa, restringindo seus direitos e liberdade de ir, contrariando a comunidade internacional e a Assembleia Geral das Nações Unidas.
No Afeganistão, a situação das mulheres e meninas é cada vez mais preocupante. A falta de liberdade e direitos básicos é um tema que precisa ser discutido em fóruns internacionais. A atriz Meryl Streep, em um debate paralelo à Assembleia Geral da ONU em Nova York, destacou a gravidade da situação, comparando a liberdade de um esquilo à das mulheres e meninas em Cabul.
A declaração de Meryl Streep gerou grande repercussão na imprensa mundial e trouxe mais visibilidade à questão. A opressão do Talibã é um dos principais obstáculos para a conquista da liberdade e dos direitos das mulheres no Afeganistão. É fundamental que a comunidade internacional continue a pressionar para que as mulheres e meninas afegãs tenham acesso a educação, saúde e oportunidades iguais. A luta pela igualdade de gênero é um desafio que precisa ser enfrentado com determinação e coragem.
A Situação das Meninas no Afeganistão
A atriz Meryl Streep, vencedora do Oscar, fez um alerta sobre a situação das meninas no Afeganistão, destacando a falta de direitos e liberdade que elas enfrentam. ‘Um pássaro pode cantar em Cabul, mas uma menina não pode, e uma mulher não pode em público’, disse ela, enfatizando a gravidade da situação. Streep também destacou a importância da comunidade internacional se unir para provocar mudanças no Afeganistão e interromper a ‘lenta sufocação de metade da população’.
A situação das meninas no Afeganistão se deteriorou significativamente desde a volta do Talibã ao poder em agosto de 2021. As mulheres e meninas perderam direitos já conquistados e enfrentam restrições severas em sua liberdade de ir e vir. A princípio, a comunidade internacional reagiu com indignação, mas com o tempo, o assunto caiu no esquecimento.
Restrições ao Direito das Mulheres
As restrições impostas pelo Talibã são severas e incluem a proibição de frequentar parques públicos, universidades e até de cantar em público. As Nações Unidas classificaram essas restrições como ‘apartheid de gênero’, evidenciando a gravidade da situação. No entanto, muito pouco foi feito para mudar a situação.
As leis que restringem a liberdade de ir e vir continuam a punir quem ousar desobedecer as normas. As mulheres são obrigadas a cobrir completamente seus corpos na presença de homens que não pertençam à sua família e a usar máscaras para cobrir seus rostos. Além disso, elas não podem ter suas vozes ouvidas em público, nem em canções nem em poesias. Motoristas também não podem transportar mulheres viajantes sozinhas e a misturar homens e mulheres que não sejam parentes entre si.
A situação no Afeganistão é um exemplo claro de como a falta de direitos e liberdade pode afetar a vida das pessoas, especialmente das meninas e mulheres. É importante que a comunidade internacional continue a pressionar para que as coisas mudem e que as meninas e mulheres do Afeganistão tenham acesso aos direitos e liberdades que elas merecem.
Fonte: @ Terra
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