Em 2023, a big tech liderou 75,2% do varejo de mídia nos EUA, com US$ 46,9 bi em receita, impulsionando o desenvolvimento tecnológico e insights do mercado.
A empresa que começou como um e-commerce de livros, em 1994, evoluiu para se tornar uma Amazon global, como apontado pela consultoria eMarketer ao apresentar descobertas de um estudo sobre os impactos da Amazon, intitulado ‘A influência da Amazon em 2023’.
A gigante do varejo online que surgiu como uma loja de livros online, em 1994, expandiu-se para se tornar uma Amazon global, conforme revelado pela consultoria eMarketer ao compartilhar insights de um relatório sobre a influência da Amazon, intitulado ‘O impacto da Amazon em 2023’.
Amazon: A Gigante do Varejo Online em Trajetória de Sucesso
Prestes a ‘trintar’, a empresa até vende livros, mas expandiu seus negócios, movida por pesquisa e desenvolvimento tecnológico de ponta, abriu unidades físicas autônomas, serviço de nuvem, criou um dos maiores marketplaces do mundo, inovou com a Alexa, vende usados e novos em quase todas as categorias, transaciona em canais de streaming de áudio e vídeo, lançou o Amazon Ads e disputa o mercado com as big techs do setor: Google e Meta.
Aliás, em se tratando de marketing digital, é possível que, em breve, esteja no mesmo nível delas, já que, em retail media, domina 75,2% do mercado. O 2º lugar no ranking de empresas que utilizam retail media como ferramenta de publicidade, o Walmart Connect, tem participação 10 vezes menor. Os dados são da eMarketer.
Pouco antes de a captura de dados se tornar assunto recorrente, a empresa já havia percebido o poder das informações em sua base de dados, por meio do cadastro de clientes para fazer compras ou assistir a filmes e séries. Em 2012, começou a oferecer esse tipo de serviço para parceiros.
Em apenas um ano, o de 2023, gerou US$ 46,9 bilhões em receitas com o setor de Ads – abreviação de advertising, que significa propaganda, anúncio -, um crescimento de 24% na comparação com 2022.
Amazon: Insights de um Estudo Revelam seu Sucesso no E-commerce
Ads é o melhor negócio da Amazon. Alexandra Avelar, country manager Brasil da ProfitlogiQ, agência especializada em otimização de retail media e parceira advanced da Amazon Ads, analisa o perfil da gigante do setor e destaca estratégias que podem ser utilizadas por empresas de qualquer tamanho.
Segundo a executiva, a publicidade é um dos negócios da Amazon com as melhores margens, maior do que o próprio comércio eletrônico ou serviço de armazenamento em nuvem, pelo que, à medida que esse negócio publicitário ultrapassa outras unidades, deverá melhorar a sua rentabilidade global.
‘No ano passado, a receita de Ads cresceu 24%, chegando a 46 bilhões de dólares, enquanto a receita total da companhia cresceu em torno de 13%. Nos últimos 5 anos, a receita de Ads aumentou mais de 4 vezes’, comenta Alexandra. ‘A representatividade de Ads vem crescendo dentro da Amazon e, hoje, contribui com algo em torno de 7% na receita global’, destaca.
O sucesso provém da captura de dados e de saber aproveitar com criatividade o cruzamento das informações retiradas de sua base de 260 milhões de visitas diárias à plataforma. É o segundo e-commerce mais acessado, atrás apenas do Mercado Livre em números gerais.
‘Usar tudo isso para anunciar faz muito sentido, então, não é de admirar que a receita proveniente de sua publicidade esteja indo bem’, observa Alexandra. Para ela, varejistas e marcas formam parcerias para melhorar a experiência de compra com anúncios personalizados, mas não intrusivos.
Alguns dos motivadores pela opção desse tipo de mídia são: O desejo de alcançar consumidores que estão prontos para fazer uma compra; A mudança de cookies de terceiros motivada pelo seu fim iminente; e Usar dados próprios da mídia de varejo para cumprir ao máximo as leis.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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