Empagliflozina, indicada para diabetes tipo 2, recebeu autorização para DRC tratamento após estudo EMPA-Kidney, realizado pela Oxford University. Farmacias Boehringer Ingelheim e Eli Lilly envolvidas. Prevenção de progressão renal ou morte cardiovascular: insuficiência cardíaca incluída. (136 caracteres)
Na última segunda-feira (29), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu luz verde para o uso da empagliflozina, fármaco recomendado para lidar com a diabetes do tipo 2, com uma nova aplicação: o tratamento da doença renal crônica (DRC). Essa autorização foi embasada no estudo EMPA-KIDNEY, realizado pela Unidade de Pesquisa em Saúde Populacional da Universidade de Oxford, em colaboração com as empresas farmacêuticas Boehringer Ingelheim e Eli Lilly.
O medicamento indicado para diabetes do tipo 2 apresenta agora uma nova perspectiva terapêutica, visando combater a doença renal crônica. A pesquisa EMPA-KIDNEY trouxe resultados significativos que motivaram a Anivsa a expandir o uso da empagliflozina. Essa atualização representa um avanço importante no campo da saúde, abrindo caminho para tratamentos inovadores e mais eficazes.
Empagliflozina: Nova Abordagem no Tratamento da Diabetes Tipo 2
Um estudo recente chamado EMPA-KIDNEY, liderado pela Universidade de Oxford, revelou resultados promissores sobre o uso da empagliflozina, um medicamento indicado para diabetes do tipo 2, em pacientes com doença renal crônica (DRC). A pesquisa mostrou que a empagliflozina reduziu significativamente, em 28%, o risco de progressão da doença renal ou morte por problemas cardiovasculares em comparação com aqueles que não receberam a medicação.
A empagliflozina, produzida pelas farmacêuticas Boehringer Ingelheim e Eli Lilly, já era amplamente conhecida por seu papel no tratamento da diabetes, mas agora, com a aprovação para uso em pacientes com DRC, seu potencial terapêutico se expande ainda mais. Além da diabetes e da DRC, a empagliflozina também é eficaz no tratamento da insuficiência cardíaca, tornando-a uma opção abrangente para abordar condições cardiorrenais metabólicas.
Esses resultados representam uma esperança para os pacientes com diabetes tipo 2 que também enfrentam complicações renais. Ao oferecer uma maneira de reduzir o risco de progressão da doença renal e problemas cardiovasculares, a empagliflozina se destaca como uma ferramenta importante no manejo dessas condições interconectadas.
Embora ainda haja muito a ser explorado sobre os benefícios e mecanismos de ação da empagliflozina em pacientes com DRC, os dados do estudo EMPA-KIDNEY apontam para um futuro promissor no campo da medicina. Com mais pesquisas e avanços nessa área, a empagliflozina pode se firmar como uma opção terapêutica crucial para melhorar a qualidade de vida de indivíduos com diabetes tipo 2 e doença renal crônica.
Fonte: © CNN Brasil
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