O mercado de decoração de casa é influenciado pelo setor imobiliário, segundo Eduardo Cincinato.
O ramo de produtos para casa e decoração é fortemente influenciado pelo mercado imobiliário. Essa é a visão de Eduardo Cincinato, líder da Associação Brasileira de Artigos para Casa, Decoração e Celebração (ABCasa). Segundo ele, a tendência em que esses setores estão inseridos é bastante promissora.
Além disso, a busca por enfeites, ornamentos e arranjos tem impulsionado o crescimento do mercado de decoração. A diversidade de opções disponíveis no mercado tem atraído cada vez mais consumidores em busca de personalizar seus espaços. A tendência é que esse segmento continue em ascensão nos próximos anos.
Decoração e Mercado Imobiliário: Tendências e Renovação Constante
Durante o ABCasa Fair, evento que reuniu 400 expositores do setor, Eduardo compartilhou em entrevista exclusiva ao Estadão Imóveis que o mercado de decoração ainda é influenciado pela pandemia. Ele aponta um cenário de renovação constante e destaca que os objetos de decoração transmitidos de geração em geração estão em declínio. Reconhecido como um dos motores da economia brasileira, o mercado imobiliário é o principal impulsionador do mercado de artigos de casa e decoração. Eduardo ressalta que a conexão entre esses setores foi fortalecida durante a pandemia, quando as pessoas passaram mais tempo em casa, resultando em uma transformação nos hábitos e um olhar mais detalhado para os ambientes.
Eduardo enfatiza que a decoração das casas brasileiras está em constante evolução, influenciada pelo aumento do custo de vida e pelas redes sociais. Antes, as pessoas costumavam reutilizar objetos de decoração de anos anteriores, como árvores de Natal. No entanto, atualmente, a tendência é buscar novidades que combinem com o momento e que sejam compartilhadas nas redes sociais. Isso impulsiona o mercado a oferecer produtos mais acessíveis e com menor durabilidade, para atender à demanda por renovação frequente.
Um exemplo dessa mudança de comportamento é a preferência por flores decorativas permanentes em vez de plantas naturais, devido à falta de tempo para cuidar delas. Eduardo destaca que a decoração agora segue um ritmo mais acelerado, com as pessoas buscando constantemente novidades e evitando repetir os mesmos ornamentos. A tradição de passar objetos de decoração de geração em geração está perdendo espaço para a busca por novas experiências e estilos.
Fonte: © Estadão Imóveis
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