Vitor Belarmino é suspeito de atropelamento que resultou na morte do fisioterapeuta Fábio Toshiro Kikuta durante festa de casamento.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Polícia Civil acusou o influenciador Vitor Belarmino de homicídio doloso, sendo ele o principal suspeito de ter causado o atropelamento que resultou na morte do fisioterapeuta Fábio Toshiro Kikuta, de 42 anos, na orla do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro, apenas algumas horas após a cerimônia de casamento da vítima. Toshiro estava atravessando a rua ao lado de sua esposa, Bruna Villarinho Toshiro.
O trágico atropelamento levantou questões sobre a segurança nas vias da região. O incidente, que chocou a comunidade, destaca a necessidade de medidas mais rigorosas para prevenir acidentes semelhantes no futuro. É fundamental que as autoridades tomem providências para garantir a segurança de todos.
Contexto do Incidente
Após a celebração da festa de casamento, o casal havia acabado de deixar suas malas no hotel, de onde planejavam seguir para a lua de mel. Os noivos decidiram passear pelo calçadão para refletir sobre a festa. No entanto, a situação tomou um rumo inesperado. Belarmino, que estava ao volante de uma BMW, teve sua prisão temporária decretada um dia após o atropelamento, que ocorreu no dia 13 de julho. Atualmente, ele se encontra foragido. Conforme o inquérito policial, o influenciador assumiu o risco de causar um acidente fatal.
Investigação e Conclusões
A investigação concluiu que Belarmino dirigia em alta velocidade no momento do atropelamento. O veículo estava a 109 km/h, enquanto a velocidade permitida na avenida Lúcio Costa é de apenas 70 km/h. De acordo com os peritos, se o motorista não estivesse em alta velocidade, ele teria conseguido parar o carro antes de colidir com o fisioterapeuta. Além disso, Belarmino enfrentará acusações na Justiça por ter fugido do local do acidente e por omissão de socorro. As cinco mulheres que estavam com ele no carro também foram indiciadas por omissão de socorro.
Detalhes da Perícia
Durante a investigação, a polícia encontrou no interior da BMW manchas que exalavam cheiro de bebida alcoólica, além de uma taça de vidro quebrada. A perícia revelou a presença de sangue no para-brisa e na parte traseira do veículo. Imagens gravadas dentro do carro no dia do atropelamento mostram que o motorista estava fumando um cigarro eletrônico enquanto dirigia. Em agosto, o advogado Gabriel Habib, que defende Belarmino, anunciou que realizaria uma perícia particular para esclarecer os fatos relacionados ao incidente. Anteriormente, a defesa havia alegado que Belarmino estava dentro da velocidade permitida e que não havia consumido bebidas alcoólicas.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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