Idosos e crianças pequenas sofrem mais com grave síndrome respiratória (SRG). Vrús respiratórios causam SRA, aumentando incidência e mortalidade. Faixas etárias vulneráveis: ministério da Saúde alerta. Usar boas máscas (N95, KN95, PFF2) durante isolamento e repouso. Campanha aberta: ampliada para proteger.
O cenário de internamentos devido à síndrome respiratória aguda grave (SRAG) segue em constante crescimento no Brasil, especialmente em casos relacionados ao vírus sincicial respiratório (VSR) e à Influenza. Os registros constam na mais recente publicação do Boletim InfoGripe, apresentada nesta quinta-feira (2) pela renomada Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Essas estatísticas correspondem à Semana Epidemiológica 17, compreendida no intervalo de 21 a 27 de abril.
O relatório destaca um aumento expressivo no número de mortes decorrentes dessas infecções, refletindo a gravidade da situação. Além disso, a quantidade de hospitalizações devido à SRAG, VSR e Influenza também demonstra uma tendência preocupante. A Fiocruz reforça a importância de medidas preventivas e do acompanhamento rigoroso dos casos para evitar mais decès e internamentos.
Atenção para o aumento de internamentos e mortes
Segundo as informações recentes, a circulação intensa do vírus sincicial respiratório (VSR) tem acarretado um significativo aumento nos internamentos, principalmente entre crianças com até 2 anos de idade. Além disso, outros vírus respiratórios como o Sars-CoV-2 (covid-19) e o rinovírus continuam causando impacto na população, gerando um cenário preocupante de síndrome respiratória grave.
Vírus respiratórios em destaque
Nos últimos períodos avaliados, os dados mostram que a maioria dos casos positivos para vírus respiratórios corresponde a diferentes agentes infecciosos. O vírus sincicial foi responsável por 58% dos casos, seguido pelo Sars-CoV-2 com 7,9%, Influenza A com 24,3% e Influenza B com 0,4%. Já em relação às mortes, a covid-19 se destaca com 46,4%, seguida pela Influenza A com 38,0%, vírus sincicial respiratório com 11,6% e Influenza B com 1,1%.
Desafios e medidas de prevenção
Considerando os dados acumulados no ano, a importância da vacinação é ressaltada como uma medida essencial para proteger a população. A campanha nacional de vacinação contra influenza, promovida pelo Ministério da Saúde, é fundamental para todas as faixas etárias. No entanto, devido à circulação de diversos vírus respiratórios, o uso de máscaras de qualidade, como as N95, KN95 e PFF2, é crucial para prevenir a propagação dessas doenças.
A orientação para buscar repouso, realizar o isolamento em caso de sintomas respiratórios e seguir as medidas de higiene adequadas são fundamentais para a recuperação individual e a redução da transmissão comunitária.
Análise regional e local
Ao analisar os dados por estados, observa-se um aumento nos casos de síndrome respiratória aguda grave em 22 unidades federativas, destacando a necessidade de atenção e medidas preventivas mais eficazes. Por outro lado, alguns estados apresentam queda nos casos de SRAG por covid-19, indicando uma variabilidade na situação epidemiológica conforme a região.
Conclusão
Diante do cenário atual, a conscientização da população sobre a importância da vacinação, do uso adequado de máscaras e das práticas de higiene é essencial para mitigar o impacto dos vírus respiratórios e reduzir os casos de internamentos e mortes. A colaboração de todos é fundamental para enfrentar esse desafio de saúde pública e proteger a saúde de cada indivíduo e da comunidade como um todo.
Fonte: @ Agencia Brasil
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