No estado de São Paulo, cidades com maior número de mortes durante 3-10/05, por gripe e SRAG grave: São Paulo (136), Guarulhos (58), Jacareí (54), São José dos Campos (51), Taubaté (26), Campinas (22), Pindamonhangaba (13), Bebedouro (11), Marília (11), Rio Claro (11), Franca (10). Hospitais: quadros gripais, faixa etária 30-50, tempos de espera e permanência em UTIs, internamentos pediátricos e adultos, sazonalidade temperaturas amenas, leitados clínicos, SRAG relacionadas. Período de levantamento: SindHosp.
NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL (FOLHAPRESS) – Recentemente, os hospitais paulistas testemunharam um aumento significativo nos internamentos por dengue e síndrome gripal. Um estudo realizado pelo SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo) examinou 89 instituições de saúde privadas na região. Essa análise abrangeu o período entre os dias 3 e 10 de maio.
Em meio a esse cenário preocupante, é fundamental destacar a importância da prevenção da dengue e da síndrome gripal. A população deve estar atenta aos sintomas da gripe e da dengue, buscando ajuda médica ao menor sinal de síndrome respiratória aguda grave. A colaboração de todos é essencial para enfrentar essa realidade desafiadora.
Levantamento do SindHosp aponta aumento nos internamentos por dengue e síndrome gripal
De acordo com o levantamento do SindHosp, 96% dos hospitais consultados relataram um significativo aumento nos internamentos por dengue e síndrome gripal. Essa alta de casos tem levado a um aumento nas internações em unidades de tratamento intensivo e leitos clínicos convencionais.
Hospitais no estado de São Paulo enfrentam desafios com internamentos por dengue e síndrome gripal
Dos hospitais pesquisados, 67% estavam localizados na capital paulista e na grande São Paulo, enquanto o restante estava distribuído pelo interior do estado. O aumento nas internações de adultos por dengue foi observado em 42% dos hospitais, com crescimento de 21 a 30%. Já a síndrome respiratória aguda grave registrou uma alta de 5% em metade das unidades entrevistadas.
Impacto nos pacientes pediátricos e adultos
Os pacientes pediátricos também foram afetados, com um aumento de 21 a 30% nas internações em 60% dos hospitais analisados. Nas unidades de tratamento intensivo, 70% dos hospitais registraram um aumento de até 5% nas internações por dengue, enquanto 90% apontaram crescimento de 5% nas internações em UTIs por síndrome gripal em adultos e crianças.
Tempo de espera e permanência nos hospitais
Nos pronto-atendimentos e serviços de emergência, a procura por ajuda aumentou em 69%, resultando em um tempo de espera de duas a quatro horas em 73% dos hospitais. A faixa etária mais afetada, tanto por dengue quanto por síndrome gripal, é de 30 a 50 anos, de acordo com 83% dos hospitais.
Desafios enfrentados pelos hospitais no tratamento de casos de dengue e síndrome gripal
Os pacientes com dengue têm um tempo de permanência nos leitos clínicos de aproximadamente 4 dias, enquanto os casos de síndrome gripal permanecem de 5 a 10 dias. A sazonalidade com temperaturas mais amenas contribui para o aumento de quadros gripais e doenças relacionadas à síndrome respiratória aguda grave.
Situação atual e números alarmantes em São Paulo
Segundo o painel de monitoramento de São Paulo, até o momento, são contabilizados 1.063.519 casos de dengue em todo o estado, com 722 óbitos confirmados e 859 em investigação. As cidades com mais mortes pela doença incluem São Paulo, Guarulhos, Jacareí, São José dos Campos, Taubaté, Campinas, Pindamonhangaba, Bebedouro, Marília, Rio Claro e Franca. A situação demanda atenção e ação imediata para lidar com o aumento nos internamentos e óbitos relacionados à dengue e síndrome gripal.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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