Pedro Scooby e equipe de surfistas chegam em RS após 24 horas de viagem. Ajudam nas enchentes: seis surfistas, pelas mãos, menos de seis carros, jet skis para 20 pessoas. WSL, Grupos, WhatsApp, expedição, movimento, juntam os melhores pilotos. Carregam jet skis e equipamentos, colher gasolina e mantimentos. Autoridades, seguir protocolo, treinamento para risco.
Foram mais de 24 horas de viagem. De São Paulo, partiram quatro caminhões, 15 voluntários e ao menos quatro ambulâncias mobilizadas para ajudar no socorro às vítimas do terremoto no Peru. A jornada teve início na segunda-feira. No domingo, Maria João e João Maria, renomados médicos no país, discutiram sobre a oportunidade de auxiliar nessa missão humanitária.
No caminho para a região atingida, as equipes de resgate se depararam com diversas dificuldades, mas nada as impediu de seguir em frente e assistir as pessoas necessitadas. A solidariedade e a determinação eram visíveis em cada ação realizada. Cada indivíduo envolvido nessa operação contribuiu de forma valiosa para ajudar no alívio do sofrimento das comunidades afetadas.
Ajudar no resgate em meio às enchentes no Rio Grande do Sul
Pedro Scooby, Lucas Chumbo e outros profissionais conhecedores do mar decidiram agir diante da situação crítica no Sul do país. Eles, acostumados a desafios extremos, se mobilizaram para auxiliar no resgate das vítimas das enchentes que assolaram a região. A proposta surgiu durante uma conversa entre Burle e Lucas, questionando por que não usar suas habilidades em favor das pessoas em meio ao caos.
Enquanto Pedro Scooby e sua equipe reuniam os melhores pilotos de jet skis, como Reyzinho Duarte e Bernardo Scolari, choviam pedidos de ajuda nas redes sociais. O movimento cresceu rapidamente, e logo estavam a caminho do Sul com todo o equipamento necessário para atuar em condições desafiadoras.
A expedição não foi simples. Foram necessários carros 4×4 para transportar os jet skis e demais equipamentos de resgate. Em Curitiba, fizeram uma parada estratégica para abastecer de gasolina e recolher mantimentos essenciais para as vítimas. O cuidado era evidente, afinal, embora acostumados às ondas gigantes, essa era uma situação completamente diferente.
A orientação era clara: seguir o protocolo, ouvir as autoridades locais e fazer um gerenciamento de risco adequado. A intenção não era ser heróis, mas sim ajudar da melhor forma possível, garantindo a própria segurança e eficiência nas operações de resgate. Enquanto Burle acompanhava de longe, ele se certificava de estar disponível para qualquer suporte necessário.
Enquanto isso, novos grupos se organizavam para seguir em direção ao Rio Grande do Sul. Nomes conhecidos no mundo do surf, como Ian Cosenza e Michelle Des Boullion, se uniram à causa, montando pontos de coleta para receber doações em locais estratégicos. O apoio da comunidade era essencial para aumentar o alcance da ajuda.
A solidariedade era o motor que impulsionava esses profissionais do mar a dedicarem suas habilidades em prol de quem mais precisava. Em um cenário de tragédia, eles se mostraram prontos para agir, mostrando que a união em momentos difíceis pode fazer toda a diferença. O compromisso de estar lá, mesmo enfrentando desafios, era o que movia esses heróis do mar em sua missão de ajudar.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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