Empresa registrou prejuízo líquido de R$ 847,3 milhões (55% maior que trimestre anterior), de R$ 4,68 bilhões de receita. Prejuízo líquido, resultado financeiro negativo de R$ 1,9 bilhões. Ebitda de R$ 1,4 bilhão (30,3%). Tarifa de R$ 0,498, perdas não recorrentes. Prejuízo líquido superior a dívida líquida de R$ 20,87 bilhões (endividamento 3,7x).
A Azul é uma empresa aérea que divulgou um resultado financeiro desafiador no início deste ano, com um prejuízo líquido de R$ 1,05 bilhão, um aumento de 43% em relação ao prejuízo de R$ 736,6 milhões no mesmo período do ano passado. Essa situação reflete os impactos de despesas monetárias e cambiais que afetaram os resultados da empresa.
Apesar das dificuldades enfrentadas, a Azul continua trabalhando para superar os obstáculos e se destacar no mercado como parte de um grande grupo de companhias aéreas. A busca por soluções inovadoras e estratégias eficazes é fundamental para a empresa se manter competitiva e garantir seu crescimento a longo prazo.
Azul: Resultados Financeiros e Desempenho no Trimestre
A companhia aérea Azul, ajustada por itens não recorrentes, apresentou uma redução de 55% em suas perdas líquidas no trimestre, totalizando um prejuízo de R$ 324,2 milhões. Esse resultado reflete a sólida demanda por transporte aéreo, o que impulsionou o grupo a atingir uma receita de R$ 4,68 bilhões, um aumento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, marcando um novo recorde para a empresa.
Durante o trimestre, a receita proveniente exclusivamente do transporte de passageiros registrou um crescimento de 4,5%, alcançando R$ 4,36 bilhões. O preço médio da tarifa, que teve um papel crucial nesse desempenho positivo, atingiu R$ 0,498 por quilômetro voado, representando um aumento de 2,8% em comparação com o ano anterior, e estabelecendo um novo marco para o primeiro trimestre.
Em termos de volume, a Azul transportou 7,2 milhões de passageiros no trimestre, o que representa um aumento de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ebitda da empresa também alcançou um novo patamar para o primeiro trimestre, atingindo R$ 1,4 bilhão, com uma margem de 30,3%.
No entanto, o resultado financeiro da companhia teve um impacto negativo significativo, totalizando R$ 1,9 bilhões em perdas, um aumento de 146% em relação ao período anterior. As variações monetárias e cambiais contribuíram para uma perda líquida de R$ 847,3 milhões no trimestre, em contraste com um lucro de R$ 551,5 milhões no mesmo período do ano passado.
A dívida líquida da Azul ao final do trimestre alcançou R$ 20,87 bilhões, representando um aumento de 7,7% em relação ao trimestre anterior e de 9,9% em comparação anual. O índice de endividamento da empresa, medido pela relação dívida líquida sobre Ebitda, ficou em 3,7 vezes, uma redução de 1,4 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Em comunicado que acompanha os resultados financeiros, o CEO John Rodgerson destacou a sólida posição de liquidez da Azul, que totalizou R$ 2,7 bilhões, equivalente a 14% da receita dos últimos doze meses. Esses números refletem a contínua busca da companhia por uma gestão financeira eficiente e sustentável em um cenário desafiador para o setor de transporte aéreo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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