Durante a estreia em NY, a atriz falou sobre violência doméstica, adaptação cinematográfica, repercussão na imprensa, membros do elenco e campanha promocional.
A versão brasileira do livro de Colleen Hoover de 2016, ‘É Assim que Acaba’, está se destacando nas bilheterias neste segundo final de semana, mas tem sido alvo de críticas na imprensa. Além das controvérsias sobre diferenças criativas e tensões no set entre a estrela e co-produtora do filme, Blake Lively, e seu co-estrela e diretor, Justin Baldoni, a discussão se voltou para a abordagem da violência doméstica por parte do elenco e da campanha promocional do filme, que é um tema central da trama. Alguns membros do elenco e a campanha promocional foram criticados por não abordarem adequadamente a questão da violência doméstica.
‘É Assim que Acaba’ narra a jornada de Lily Bloom (Lively), que enfrenta um passado marcado por abuso para realizar seu sonho de abrir uma floricultura. A história destaca a importância de abordar a violência doméstica de forma sensível e realista, levantando questões importantes sobre relacionamentos abusivos e superação. A obra de Colleen Hoover traz à tona temas profundos e impactantes, que ressoam com o público e geram reflexões sobre a realidade da violência doméstica na sociedade atual.
Adaptação cinematográfica de ‘É Assim Que Acaba’
Ela rapidamente se depara com Ryle Kincaid (Baldoni), com quem estabelece uma conexão profunda. À medida que o casal se apaixona cada vez mais, Lily começa a notar padrões alarmantes que a fazem lembrar do relacionamento de seus pais. A venda de livros de Colleen Hoover aumenta com o lançamento de ‘É Assim Que Acaba’. ‘É Assim Que Acaba’: Blake Lively e Colleen Hoover discutem possível continuação. Blake Lively é alvo de críticas por sua conduta ao promover ‘É Assim Que Acaba’. O filme estreou em 9 de agosto e exibiu cartazes de Blake Lively com flores, contendo frases como ‘Quebramos o padrão ou o padrão nos quebra’ e ‘Amamos. Quebramos. Recolhemos os pedaços.’ No entanto, uma postagem feita pelo Instagram do filme, em conjunto com a distribuidora Sony Pictures no dia do lançamento, com a legenda ‘chame seus amigos. use suas flores’, gerou críticas de usuários que consideraram a mensagem ‘insensível’ e uma ‘enorme decepção.’ A CNN tentou contato com os representantes de Lively e da Sony Pictures para obter um posicionamento. Além disso, Lively aproveitou a turnê promocional do filme para promover sua linha de coquetéis Betty, o que gerou controvérsias, já que promover uma marca de bebidas alcoólicas em um filme que aborda abuso doméstico é problemático. Durante a estreia do filme em Nova York, Lively falou sobre violência doméstica no tapete vermelho, transmitindo uma mensagem de empoderamento para os sobreviventes de abuso. Ela ressaltou que as vítimas não são definidas pelo que aconteceu com elas. Posteriormente, a atriz compartilhou um vídeo de uma entrevista em suas Instagram Stories, enfatizando que o filme não reduz as vítimas a meras sobreviventes, mas reconhece sua identidade multifacetada. Lively também divulgou a Linha Nacional de Violência Doméstica em suas redes sociais, destacando a importância de relacionamentos livres de violência. A resposta viral de Lively a um jornalista em Chicago durante o lançamento do filme também chamou a atenção. A atriz reforçou a mensagem de que as vítimas de violência doméstica não são definidas por suas experiências, mas são pessoas completas e merecem respeito. A campanha promocional do filme gerou debates sobre a sensibilidade na abordagem do tema da violência doméstica, levantando questões sobre a responsabilidade das celebridades ao promover produtos em contextos delicados.
Fonte: © CNN Brasil
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