No relatório, o Banco de América encontra justificativas convincentes para o acordo, aponta sinergias potenciais, mas alerta para desafios na execução e integração: operações fusionadas, conselhos administrativos, defensa econômica Cade, preços-alvo, ações, participação de mercado, market share, desinvestimentos, melhora de indicadores, custos logísticos, estruturas administrativas, negociações, principais fornecedores, marcas próprias e emergentes.
Um mês após terem anunciado a fusão de suas operações, a Petz e a Cobasi ainda aguardam a aprovação e as possíveis restrições para a liberação da transação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A fusão entre as duas gigantes do mercado pet está movimentando o setor e despertando a curiosidade dos consumidores.
Essa união de forças entre a Petz e a Cobasi promete trazer uma combinação única de produtos e serviços para os amantes de animais de estimação. A fusão dessas duas empresas representa um marco na indústria pet brasileira, e a expectativa é de que a combinação de suas expertise resulte em benefícios significativos para os clientes e para o mercado como um todo.
Projeções e Desdobramentos da União de Forças entre Petz e Cobasi
Enquanto aguarda o desfecho final desse processo de fusão, que resultaria em uma gigante do mercado de pets avaliada em quase R$ 7 bilhões, já há quem esteja analisando os desdobramentos dessa combinação. O Bank of America (BofA), por exemplo, aumentou o preço-alvo da ação da Petz, de R$ 4,45 para R$ 4,80, destacando ‘justificativas convincentes’ para a fusão.
O BofA reiterou sua recomendação neutra para o papel, mencionando questões que surgirão ao longo das operações. Os analistas do banco mencionaram um crescimento de vendas mais lento nas projeções para a Petz e um preço sobre lucro mais conservador para 2025. Eles consideraram 75% do valor do negócio combinado e 25% da Petz isoladamente para chegar ao novo preço-alvo.
Além disso, o BofA apontou riscos como possíveis atrasos ou dificuldades da Petz em concluir a fusão conforme anunciado. Os analistas também destacaram desafios de execução e integração, a saída de gestores-chave e um cenário de menor demanda no setor como fatores que justificam a recomendação neutra.
Por outro lado, o relatório ressaltou um risco antitruste limitado na união dos ativos, apesar da criação de um player com 14,6% de participação de mercado, cinco vezes maior que o concorrente mais próximo, a Petlove, que detém 2,9% do market share.
Os analistas projetaram desinvestimentos requeridos pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade e observaram que a empresa planeja reter 70% das vendas com as unidades restantes após fechar/sair de 10% dos espaços e terceirizar serviços.
O BofA identificou potencial para melhorias nos indicadores como margem bruta e despesas, provenientes da fusão das melhores práticas de cada operação, especialmente em áreas como custos logísticos, redução de estruturas administrativas e negociações com fornecedores. No entanto, eles alertaram que os principais fornecedores podem resistir a mudanças nos preços de mercado.
A expectativa é que as marcas próprias e emergentes gerem oportunidades significativas. Por volta das 11h30, as ações da Petz estavam sendo negociadas a R$ 4,45, mantendo-se estáveis em relação ao fechamento anterior. No acumulado do ano, os papéis apresentam uma valorização de 12,6%, com a empresa avaliada em R$ 2 bilhões.
Fonte: @ NEO FEED
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