Os indicadores estarão disponíveis na próxima segunda-feira, incluindo Ibovespa, B3 Estatais e B3 Empresas, como produtos de investimento em carteira e índices do mercado.
A B3, a bolsa brasileira, desenvolveu dois novos indicadores de mercado, ambos derivados do Ibovespa, o principal índice da bolsa. Esses indicadores visam fornecer uma visão mais detalhada do desempenho do mercado de ações no Brasil.
Um dos indicadores, o Ibovespa B3 Estatais (IBEE), é composto exclusivamente por ações de empresas estatais, enquanto o outro, o Ibovespa B3 Empresas (IBEP), inclui apenas papéis de empresas de controle privado. Esses novos indicadores servirão como uma referência importante para os investidores que buscam entender melhor o desempenho do Ibovespa e do mercado de ações brasileiro como um todo. Além disso, esses indicadores também podem ser utilizados como um índice para avaliar o desempenho de diferentes setores da economia. Com esses novos indicadores, os investidores terão mais ferramentas para tomar decisões informadas.
Novos Índices do Ibovespa
A B3 está lançando dois novos índices, o Ibovespa B3 Estatais e o Ibovespa B3 Empresas Privadas, que serão disponibilizados aos investidores na próxima segunda-feira (7). Esses índices são derivados do Ibovespa, o principal indicador de referência da bolsa, e têm como objetivo fornecer uma visão mais detalhada do desempenho das ações das empresas estatais e privadas listadas na bolsa.
O Ibovespa B3 Estatais é um índice que reflete o desempenho médio das ações das companhias estatais de maior negociabilidade e representatividade. A carteira desse índice conta com sete papéis de seis empresas, incluindo Banco do Brasil, BB Seguridade, Cemig, Copel, Petrobras e Caixa Seguridade. Já o Ibovespa B3 Empresas Privadas é um indicador de desempenho das ações de companhias de controle privado de maior negociabilidade e representatividade, com uma carteira que inclui 79 papéis de 77 empresas.
Ambos os índices seguem a mesma metodologia de ponderação e exclusão do Ibovespa e serão rebalanceados a cada quatro meses. Além disso, as ações com mais peso no Ibovespa têm mais peso também nos novos indicadores, assim como as ações com menos peso no Ibovespa têm menos peso também nos novos índices.
Desempenho dos Novos Índices
Se os novos índices existissem desde janeiro de 2018, o Ibovespa B3 Estatais teria rendido 315,61% (o equivalente a 26,80% ao ano) e o Ibovespa B3 Empresas Privadas teria rendido 35,93% (5,25%), ante 73,20% do Ibovespa (o equivalente a 9,59% ao ano). Esses resultados demonstram o potencial de crescimento desses novos índices.
A B3 está conversando com uma instituição financeira parceira para lançar produtos que acompanhem a carteira desses dois indicadores. Esses produtos podem ser, por exemplo, ETFs, que são fundos comprados em bolsa que acompanham a carteira de índices. ‘Estamos conversando com um parceiro para utilizar em produtos esses indicadores. Espero que eles sejam lançados logo, o mais rápido possível’, afirma Ricardo Cavalheiro, superintendente de índices da B3.
Expansão dos Índices da B3
A B3 conta atualmente com 39 indicadores de mercado, seis deles derivados do Ibovespa. Além dos dois índices novos, foram criados o Ibovespa Smart Dividendos B3, o Ibovespa Smart High Beta B3, o Ibovespa Smart Low Volatility B3 e o Ibovespa B3 BR+. O banco digital Nubank lançou ETFs que acompanham esses indicadores.
A bolsa está criando mais indicadores para que eles sejam um instrumento para participantes do mercado analisarem o desempenho de diferentes papéis com um viés variado do tradicional. Além disso, o objetivo é atender uma demanda do mercado de produtos mais especializados e diversificados.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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