Mercado financeiro otimista com taxa de desemprego americana em alta, sinal de economia desaceleração. Baixar taxa de juros esperada, atual nível superior (2% meta). Inflação, renderimentos medios/elevados, segmento específico, socioeconômica faixa beneficiada. Espera ciclo de cortes.
Os juros elevados têm sido uma preocupação constante para muitos consumidores brasileiros nos últimos tempos. Diante desse cenário, é essencial ficar atento aos custos adicionais para não comprometer o orçamento familiar.
Além dos juros elevados, é importante considerar as taxas de crédito e os impostos ao fazer qualquer tipo de financiamento. Essas taxas adicionais podem impactar significativamente os rendimentos mensais, portanto, é fundamental realizar um planejamento financeiro detalhado para evitar surpresas desagradáveis.
Juros em Alta: Estados Unidos Celebram Desaceleração Econômica
O que poderiam ser consideradas más notícias em períodos anteriores, acabaram se transformando em motivo de comemoração para analistas, mercado financeiro e até mesmo para as autoridades monetárias. A razão para esse otimismo está relacionada aos dados mais recentes divulgados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, apontando para uma desaceleração econômica, condição necessária para o Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, iniciar a redução das taxas de juros, que estão no nível mais elevado em 22 anos.
Taxas de Juros em Queda e Reações nos Mercados Financeiros
A reação positiva do mercado financeiro dos EUA após a divulgação desses indicadores é evidente. O S&P 500, por exemplo, registrou um aumento de 1,1%, rumo a reverter as perdas da semana. O Dow Jones Industrial Average também não ficou para trás, conquistando 425 pontos, ou seja, uma alta de 1,1%, enquanto o índice Nasdaq apresentou um incremento de 1,9%. Outro destaque foi a diminuição dos juros futuros nos títulos do Tesouro norte-americano de 2 e 10 anos.
Essas reações positivas não ficaram restritas aos EUA. No Brasil, o dólar sofreu uma significativa queda, chegando a ser cotado a R$ 5,06 no final da manhã. O Ibovespa, por sua vez, avançou mais de 1%. Desde a última elevação da taxa de juros pelo Fed, que a manteve entre 5,25% e 5,5% ao ano, em julho do ano passado, a expectativa de início de um ciclo de cortes de juros tem crescido progressivamente.
Cenário de Taxas de Juros e Contradições
O cenário de taxas de juros elevadas nos EUA, teoricamente, deveria trazer dificuldades para a população. Entretanto, até o momento, isso não se confirmou. Um exemplo disso é o mercado de trabalho, que contrariou a expectativa de aumento do desemprego em níveis alarmantes. Na verdade, durante esse ciclo, a taxa de desemprego nos EUA atingiu seu patamar histórico mais baixo, acompanhado de um surpreendente crescimento médio dos salários.
Prosperidade em Meio a Juros Elevados
Em meio a todas essas surpresas, um dado da economia norte-americana se destaca. Para determinados segmentos da população, as altas taxas de juros estão trazendo prosperidade. Tipicamente, taxas de juros elevadas resultam em queda nos preços dos ativos e prejuízos para o mercado imobiliário. No entanto, devido a uma série de fatores macroeconômicos decorrentes do aumento da inflação, esse impacto não foi sentido por um segmento específico de trabalhadores com rendimentos médios e elevados.
Esses americanos, que já possuem casa própria ou financiamentos com juros fixados anteriormente à pandemia, foram os mais beneficiados. A elevação das taxas de juros pelo Fed fez com que o custo das novas hipotecas atingisse cerca de 7% ao mês, levando muitos desses proprietários a desistirem de trocar de residência. Segundo a plataforma Redfin, aproximadamente 60% dos proprietários com hipotecas possuem taxas inferiores a 4%, situando-se em uma faixa socioeconômica beneficiada por esse cenário.
Fonte: @ NEO FEED
Comentários sobre este artigo