A ofensiva dos bancos surge com a proximidade entre Brasília e China, impulsionando o mercado de investimentos e a relação diplomática.
Os dois principais bancos privados do Brasil, Itaú e Bradesco, estão interessados em expandir seus negócios e investir no mercado financeiro da China. Eles estabeleceram parcerias com renomadas gestoras de recursos do país asiático, em um momento especial em que a relação diplomática entre as duas nações celebra 50 anos, marcado na quinta-feira, 15, e os fluxos de comércio estão em constante crescimento. Os investidores brasileiros estão atentos a essa movimentação e buscam oportunidades para diversificar suas carteiras.
Além disso, os investidores estão cada vez mais interessados em explorar novas oportunidades de apostar no mercado internacional, em busca de maior rentabilidade e segurança para seus investimentos. A parceria entre os bancos brasileiros e as gestoras chinesas abre caminho para novas possibilidades de apostar em ativos estrangeiros, ampliando as opções disponíveis no mercado financeiro global. Os investidores que buscam diversificação e expansão de seus portfólios estão de olho nas oportunidades que surgem nesse cenário de colaboração entre Brasil e China.
Bradesco e Itaú fortalecem parcerias com gestoras chinesas para ampliar acesso de investidores
O movimento estratégico anunciado pelo Bradesco e Itaú promete facilitar a relação entre investidores brasileiros e chineses. A iniciativa prevê a criação de fundos de ativos listados nas bolsas de Xangai e B3, permitindo que investidores de ambos os países apostem em mercados estrangeiros.
No caso do Bradesco, a parceria com a China Universal Asset resultará na listagem de um fundo de ativos brasileiros na Bolsa de Xangai, por meio de um ETF. Enquanto isso, um fundo de índice composto por papéis chineses estará disponível na B3, aberto a investidores de todas as nacionalidades.
O CEO da Bradesco Asset, Bruno Funchal, ressalta a importância dessa iniciativa para ampliar a presença dos investidores nos mercados estrangeiros. Ele destaca o potencial de setores como veículos elétricos, biotecnologia e painéis solares, que oferecem oportunidades de investimento tanto no Brasil quanto na China.
Por sua vez, o Itaú busca fortalecer sua colaboração com a E Fund, uma gestora chinesa com vasta experiência no mercado. Com mais de US$ 464 bilhões sob gestão, a E Fund oferece uma ampla gama de produtos e serviços para investidores institucionais e individuais.
A parceria entre o Itaú e a E Fund visa facilitar o acesso dos investidores brasileiros ao mercado chinês, ao mesmo tempo em que amplia a presença dos investidores chineses no Brasil. Carlos Augusto Salamonde, chefe de Gestão de Investimentos Globais do Itaú Asset, destaca a importância dessa estratégia para a expansão internacional do banco.
A aproximação entre os bancos brasileiros e chineses ocorre em um momento de maior proximidade diplomática entre os dois países. Com o comércio bilateral atingindo recordes históricos, a visita do presidente chinês ao Brasil em novembro promete fortalecer ainda mais essa relação estratégica.
Essas parcerias representam um passo significativo na ampliação dos fluxos de comércio e investimentos entre Brasil e China, abrindo novas oportunidades para os investidores em ambos os mercados. A cooperação entre Bradesco, Itaú e as gestoras chinesas sinaliza um futuro promissor para a relação econômica entre os dois países.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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