Brasil registra 17 mil focos incêndio em sete meses de 2021, satélite divulga áreas remotas.
A Bolívia tem sido assolada por um aumento sem precedentes de incêndios-florestais nos primeiros sete meses do ano, de acordo com dados de satélite divulgados nesta quinta-feira (1º). As incêndios-florestais têm obrigado as pessoas a abandonarem suas aldeias, resultando em animais carbonizados pelo caminho.
Os incêndios-florestais estão causando um grande impacto em diversas regiões, forçando medidas de evacuação e causando uma tragédia ambiental. As autoridades bolivianas estão lutando para conter as queimadas-florestais e proteger áreas vitais em florestas. A situação é desafiadora, mas esforços incansáveis estão sendo feitos para lidar com essa crise sem precedentes.
Desafios de combate aos incêndios-florestais
A escassez de combustível em todo o país está tornando ainda mais complexos os esforços para controlar as chamas, o que se reflete no difícil acesso a áreas remotas, de acordo com informações de organizações locais. Durante os primeiros sete meses do ano, a Bolívia enfrentou cerca de 17 mil focos de incêndios, número recorde para o período, conforme dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) do Brasil.
Impacto dos incêndios-florestais na região
Os registros mensais de focos de incêndio alcançaram patamares inéditos por três meses consecutivos até julho, indicando uma crescente preocupação com o aumento das queimadas. A seca, impulsionada pelas mudanças climáticas, tem impactado significativamente a vegetação em diversas áreas, tornando a temporada de incêndios ainda mais intensa em todo o continente sul-americano.
Situação crítica na Bolívia
Os incêndios-florestais têm consumido vastas extensões de terras na Bolívia, especialmente no extremo leste do país, onde as florestas de folhas secas e o Pantanal estão sob constante ameaça. Na cidade de Roboré, em Santa Cruz, os moradores enfrentam cenas assustadoras de animais queimados e fugas desesperadas em meio à densa fumaça provocada pelas queimadas.
Dificuldades enfrentadas pela população local
Residentes de Roboré, como um agricultor não identificado, relatam o terror vivido durante os incêndios que assolam a região. O acesso limitado aos recursos hídricos e a devastação das florestas estão colocando em risco não apenas a vida selvagem, mas também a subsistência das comunidades locais, que dependem da terra para suas atividades agrícolas e pecuárias.
Desafios climáticos e ambientais
A mudança climática tem acelerado o início da estação seca, normalmente de julho a outubro, resultando em condições propícias para a propagação rápida e duradoura dos incêndios. A escassez de chuvas, os ventos fortes e a aridez do solo têm contribuído para a expansão das chamas, tornando a situação ainda mais crítica e desafiadora para as equipes de combate.
Alerta internacional e ações de preservação
Os incêndios na Bolívia não são um problema isolado, pois outros países da região, como o Brasil, também enfrentam desafios semelhantes. A devastação ambiental tem despertado a atenção mundial para a urgência de medidas de preservação e combate às queimadas, a fim de proteger as florestas tropicais e a biodiversidade única da região.
Conclusão e perspectivas futuras
À medida que a destruição ambiental se intensifica na Bolívia e em outros países sul-americanos, a importância de ações coletivas e sustentáveis para conter os incêndios-florestais se torna cada vez mais evidente. O desafio de proteger as florestas e ecossistemas delicados exige um esforço conjunto e urgente para garantir um futuro mais seguro e saudável para as gerações presentes e futuras.
Fonte: @ Agencia Brasil
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