Carolina Arruda da Folha de S. Paulo apresentou duas novas técnicas para aliviar dores crônicas insuportáveis.
A jovem brasileira de 27 anos, que sofre de neuralgia do trigêmeo bilateral há mais de uma década, está considerando a eutanásia como uma opção viável para aliviar seu sofrimento constante. Em uma entrevista recente à Folha de S. Paulo, Carolina Arruda compartilhou que o neurologista Wellerson Sabat, juntamente com uma equipe médica da Argentina, apresentou uma nova técnica que poderia trazer alívio às suas dores intensas.
Além disso, Carolina mencionou que, caso a nova abordagem não seja eficaz, ela poderá considerar o suicídio assistido como uma forma de ter controle sobre sua própria morte assistida. A jovem está determinada a encontrar uma solução para sua condição debilitante e busca apoio tanto da comunidade médica quanto de seus entes queridos nesse momento delicado de sua vida.
Eutanásia: Uma Nova Abordagem para Aliviar a Dor
Uma nova perspectiva surgiu de um grupo de médicos da Clínica da Dor da Santa Casa de Alfenas, em Minas Gerais, em relação à eutanásia. A condição rara e extremamente dolorosa enfrentada por uma estudante é considerada a ‘pior do mundo’. A dor intensa atinge ambos os lados do rosto, manifestando-se em forma de pontadas ou choques. ‘O impacto da crise é muito intenso. Tenho uma dor constante ao longo do dia, uma dor permanente, mantendo-se em torno do nível 6. Durante a crise, a dor aumenta significativamente, atingindo o nível 10 e tornando-se insuportável’, explicou.
Carolina, a estudante em questão, recentemente decidiu optar pela eutanásia após tentar diversos tratamentos e passar por quatro cirurgias. No entanto, em uma entrevista, ela mencionou a possibilidade de reconsiderar esse procedimento após ser apresentada a duas novas técnicas. Uma delas é proveniente de uma equipe da Argentina e pode envolver um procedimento cirúrgico. A consulta com o médico brasileiro, membro desse grupo, está agendada para o dia 18 de julho, com um custo de R$ 400. A equipe argentina ainda não divulgou informações sobre datas, procedimentos e valores.
‘Vou considerar com base na taxa de sucesso. Tudo dependerá das opções apresentadas, pois se for uma terapia com poucas chances de êxito, sem muitos estudos, não me submeterei a mais cirurgias. Preciso avaliar cuidadosamente a proposta e as condições. O médico ainda precisa me fornecer os detalhes’, afirmou Carolina.
Carolina está buscando recursos para realizar a eutanásia na Suíça, já que no Brasil essa prática não é permitida. A segunda esperança reside na Clínica da Dor da Santa Casa de Alfenas, em Minas Gerais. Natural de Bambuí, no estado mineiro, Carolina já conhecia o trabalho dos médicos da instituição, porém nunca havia conseguido acesso devido ao alto custo da consulta. No entanto, ela conseguiu uma consulta online e gratuita nesta segunda-feira (8).
‘Se a nova abordagem aliviar a dor, talvez eu reconsidere a eutanásia. Qualquer medida é válida para reduzir o sofrimento. Mesmo que eu tenha optado pela eutanásia, ainda enfrentarei um processo burocrático e demorado’, disse.
O caso de Carolina ganhou destaque nas redes sociais recentemente. Em seu Instagram, ela compartilhou sua experiência de conviver com a doença e as dores intensas, descritas como as piores do mundo. A estudante lembrou que a primeira vez que sentiu a dor foi no lado esquerdo do rosto, quando estava na casa da avó aos 16 anos e grávida de quatro meses. ‘Foi como um choque, uma facada. Naquele momento, não conseguia articular palavras, apenas gritava e chorava’, relatou. O diagnóstico só foi recebido após quatro anos da primeira crise. ‘Fui hospitalizada pela primeira vez durante a gravidez. Inicialmente, as crises eram espaçadas.
Fonte: @ Hugo Gloss
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