Inconsistência no depoimento da suspeita notada pelas autoridades: violência doméstica, Instituto Médico Legal, equimose no braço, estado avançado de decomposição.
Foi revelado pela Polícia Civil que Júlia Andrade Cathermol Pimenta, detida sob suspeita de assassinar o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond com um brigadeirão envenenado, teria fornecido informações falsas sobre um incidente de violência doméstica no Instituto Médico Legal (IML).
O caso chocou a comunidade empresarial local, pois Luiz Marcelo Antônio Ormond era um renomado empresário da região. A investigação ainda está em andamento para esclarecer os motivos por trás desse ato terrível que abalou o mundo dos negócios.
Empresário: Um Homem de Negócios em Meio à Violência Doméstica
De acordo com o relatório final do caso, a psicóloga mencionou ter sido agredida pelo namorado em 20 de maio. No total, seis pessoas foram acusadas pelo crime. Autoridades revelaram que Júlia foi submetida a exames que identificaram uma equimose no braço. No entanto, sua versão entra em contradição, uma vez que o corpo de Ormond foi descoberto no mesmo dia, já em avançado estado de decomposição. O delegado Marcos André Buss afirmou que ainda não há certeza sobre quem teria agredido Júlia, levando a crer que as lesões não foram causadas por Luiz Marcelo, como inicialmente divulgado por Júlia.
Empresário e a Tragédia: Desvendando os Detalhes no Instituto Médico Legal
Após investigações, Júlia foi indiciada por diversos crimes, incluindo homicídio por motivo torpe com uso de veneno, traição e emboscada. Além disso, ela enfrentará acusações relacionadas à apropriação dos bens de Ormond, venda de suas armas, estelionato, associação criminosa, fraude processual, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Suyany Breschak, apontada como a mentora do assassinato, responderá pelos mesmos delitos, exceto pelo uso de documentos falsos.
Empresário Envolvido: Os Detalhes do Indiciamento e os Enigmas do Caso
Outros quatro indivíduos também foram indiciados: Leandro Jean Rodrigues Cantanhede, por receptação, venda de armas, associação criminosa e fraude processual; Victor Ernesto de Souza Chaffin, por receptação criminosa, venda de armas, associação criminosa e fraude processual; Geovani Tavares Gonçalves, pela compra das armas de Ormond; Michael Graça Soares, pela aquisição das armas de Ormond.
Em 20 de maio, moradores vizinhos sentiram um odor forte proveniente do apartamento de Júlia Pimenta e Luiz Marcelo, no Engenho Novo, e alertaram os bombeiros. O corpo do empresário foi encontrado sem vida no sofá de casa, já em avançado estado de decomposição. A perícia indicou que ele teria falecido entre três e seis dias antes da descoberta. A suspeita é de que tenha consumido um brigadeirão envenenado preparado pela companheira, contendo um medicamento à base de morfina.
Fonte: @ Hugo Gloss
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