Governador Eduardo Leite (PSDB): “Deixe suas casas e busque abrigos seguros. Alerta: destruição sem precedentes, fortes chuvas, risco de enchemntos, nível do rio ultrapassa marca dos 30 metros, estruturas em perigo de rompimento, operações de resgate, energia elétrica desabastecida, aviso de evacuação, restabelecimento de acesso, balanços das concessionárias, aviso de evacuação, estruturas de geração em operação.”
(FOLHAPRESS) – Em uma situação caótica sem igual no Rio Grande do Sul, as chuvas intensas que inundam o estado causaram pelo menos 29 mortes desde segunda-feira (29), 60 pessoas desaparecidas, 36 feridas e quase 15 mil desabrigadas. As inundações levaram construções e deixaram residentes isolados.
A chuva contínua tem trazido sérias consequências para a região, com relatos de enxurradas e problemas de infraestrutura devido à alta precipitação. As autoridades locais estão mobilizando esforços de resgate e assistência às famílias afetadas pelas fortes chuvas. A população precisa estar atenta e seguir as recomendações de segurança diante da situação de emergência.
Consequências das Fortes Chuvas no Rio Grande do Sul
As fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul têm trazido uma destruição sem precedentes para a região, tornando as operações de resgate e restabelecimento de energia elétrica uma verdadeira corrida contra o tempo. A precipitação constante tem causado estragos significativos, afetando mais de 320 mil imóveis, de acordo com os balanços das concessionárias RGE e CEEE Equatorial. Além disso, cerca de 542 mil clientes estão enfrentando a falta de abastecimento de água, conforme relatado pela concessionária Corsan.
O governador Eduardo Leite (PSDB) teve que decretar calamidade pública no estado devido à gravidade da situação, fazendo um apelo veemente para que moradores de áreas de risco ajam imediatamente. Em vídeos oficiais, ele destacou a importância de evacuar e buscar locais seguros para garantir a segurança de todos.
A preocupação com a segurança dos moradores atingiu um novo patamar quando o aviso de evacuação foi expandido. Cidades como Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Lajeado e outras do vale do Taquari foram as primeiras a receber a orientação para deixar suas residências. Posteriormente, as atenções se voltaram para as cidades serranas próximas ao rio Caí, como Gramado, Canela, São Francisco de Paula, Nova Petrópolis, Vale Real e Feliz.
Em meio a essa crise, os municípios de Estrela e Lajeado viram o nível do rio Taquari ultrapassar a marca histórica dos 30 metros, superando as piores enchentes registradas em 2023 e 1941, segundo dados do MetSul. Em Putinga, a força da enxurrada foi tão intensa que uma casa foi arrastada, gerando ainda mais preocupação com possíveis inundações e o risco iminente de rompimento da barragem de Santa Lúcia, que poderia inundar toda a área central da cidade.
A situação se agravou com o rompimento parcial da barragem 14 de Julho, entre Cotiporã e Bento Gonçalves, às margens do rio das Antas. Apesar do receio de uma enxurrada, as autoridades acreditam que os impactos serão menores devido ao nível já elevado do rio. No entanto, a vigilância se estende a outras cinco barragens do tipo, com a Aneel e o ONS monitorando atentamente a segurança das estruturas de geração de energia.
Enquanto as operações de resgate continuam em pontos críticos, como Bento Gonçalves e Pinto Bandeira, as condições climáticas desfavoráveis têm sido um obstáculo constante. A dificuldade de acesso de aeronaves, devido aos fortes ventos e chuvas, tem sido um desafio para os esforços de resgate, afetando diretamente a rapidez e eficiência das operações.
Diante desse cenário devastador, a solidariedade e a ação conjunta de autoridades e voluntários se mostram essenciais para enfrentar as consequências das chuvas torrenciais que assolam o Rio Grande do Sul. A prioridade continua sendo a segurança e o bem-estar da população, enquanto o estado busca se reerguer diante dessa crise sem precedentes.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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