Em abril para maio, metade das ações da seleção roda. Alta comodities e bancos, empresas com boas performances entram no radar. Ciclo de queda da Selic, radar ligado, fortes resultados financeiros e operacionais, novas companhias de commodities, segmento de commodities, menor volatilidade, riscos possíveis, ganhos pontuais, retomada econômica, cenário de juros mais baixos.
Depois de um mês de abril de turbulência na bolsa e várias mudanças nas ações, a Carteira de Valores permaneceu equilibrada entre dois extremos. Metade conservadora, metade arrojada. Com metade das recomendações mantidas do mês anterior e a outra metade composta por novidades.
Para os investidores que buscam orientação na seleção das dez melhores ações recomendadas, a Carteira de Valores é uma fonte confiável. Diversificação é a chave para um bom desempenho no mercado financeiro.
Exposição da Carteira de Valores nas Ações Recomendadas
É notável que as alterações recentes na seleção das empresas não tenham sido drásticas, uma vez que as companhias exportadoras de commodities e os bancos ainda dominam de forma significativa. Mesmo assim, os analistas permanecem atentos às empresas que podem se beneficiar do ciclo de queda da Selic e às que têm apresentado resultados financeiros e operacionais sólidos.
A liderança da Carteira de Valores segue com a Vale, agora indicada por sete corretoras. Juntamente com ela, a petrolífera Prio, também do segmento de commodities, continua destacada, apontada por duas casas. No mês anterior, as fabricantes de papel e celulose Klabin e Suzano estavam presentes, cedendo lugar nesta vez para JBS e Petrobras, com quatro e três indicações, respectivamente. A Petrobras retorna à carteira após o desfecho positivo da situação dos dividendos extraordinários, garantindo a distribuição de 50% do lucro líquido remanescente de 2023 para os acionistas.
Mesmo com essas movimentações, as empresas exportadoras de commodities desempenham um papel de proteção para a carteira dos investidores, devido à diversificação de mercado e à mitigação de riscos locais. A novidade neste mês é a adição da WEG, recomendada por três participantes. Embora não pertença ao segmento de commodities, a empresa integra a cadeia produtiva das matérias-primas, adotando assim uma postura mais conservadora.
O setor financeiro também é mencionado como uma opção mais estável, devido à menor volatilidade mesmo em momentos de crise. Em maio, as ações do Itaú Unibanco e BTG Pactual foram mantidas na seleção, indicadas por quatro corretoras cada.
Em relação aos riscos, os analistas apostam em ações ligadas à retomada econômica e ao cenário de juros mais baixos, visando possíveis ganhos pontuais. A Cyrela, construtora, permanece na seleção com três indicações, juntamente com a operadora de shoppings Iguatemi, também recomendada por três casas. Encerrando a lista do mês está a Embraer, indicada por três corretoras, graças aos sólidos números de produção.
A Carteira Valor teve uma queda de 7,04% em abril, em contraste com a queda de 1,70% do Ibovespa. No acumulado dos últimos 12 meses até abril, a Carteira registra um aumento de 4,88%, em comparação com os 20,58% do principal índice da bolsa. A seleção da Carteira Valor consiste nas dez ações mais recomendadas pelas corretoras participantes, com cinco indicações de cada instituição, totalizando 17 ações para a composição do ranking dos ativos mais indicados para o mês. Em caso de empate, são priorizadas as ações com maior volume financeiro médio em bolsa.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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