“Adidas ou Puma apresentou oferta de R$ 1 bilhão anual: US$ 35 milhões em royalties, fornecimento de materiais esportivos, revisão de contrato, pagamento, participação em vendas, rompimento de acordo. Batalha entre patrocinadores.”
Notícias veiculadas nesta segunda-feira, 6, pelo colunista Rodrigo Mattos, do UOL, indicam que a CBF está considerando substituir a Nike por Adidas ou Puma em 2026, quando o atual contrato de patrocínio com a empresa americana chegar ao fim. Segundo as informações, a proposta feita à CBF se aproxima do valor de R$ 1 bilhão.
A possibilidade de uma nova sponsorização com Adidas ou Puma demonstra o interesse das marcas em estabelecer parcerias estratégicas no cenário esportivo brasileiro. O apoio financeiro de grandes empresas pode trazer benefícios significativos para a Confederação Brasileira de Futebol, fortalecendo suas atividades e iniciativas no mundo do esporte.
Proposta milionária para o novo patrocínio da Seleção Brasileira
A real dona da oferta, no entanto, não foi identificada, mas o valor do montante parece não deixar dúvidas de que uma das empresas alemãs está interessada em vestir a Seleção Brasileira. Caso o novo contrato misterioso seja firmado, a CBF passará a receber um aporte financeiro significativamente maior do que o valor atualmente oferecido pela Nike. O acordo com a gigante americana gira em torno dos US$ 35 milhões por ano, além do fornecimento do material esportivo.
Insatisfações com a Nike têm sido apontadas como uma das razões para a possível mudança de patrocinador. A esmagadora diferença financeira entre o atual contrato e a oferta recebida pode ser apenas um dos motivos para um eventual rompimento com a Nike. Há tempos, a relação entre a CBF e a fornecedora de materiais esportivos anda estremecida, muito em função de pedidos de revisão de contrato ignorados pela Nike.
Segundo Mattos, a nova postulante ao cargo teria se proposto a atender a estes pedidos, em especial, o pagamento de royalties sobre a venda de camisas da Seleção, a abertura de lojas específicas para a comercialização de artigos ligados à CBF e a participação da Confederação nas vendas. Além da inflexibilidade quanto aos termos do contrato, a Nike também enfrenta o furor de fãs insatisfeitos com os materiais desenvolvidos para a Seleção Brasileira.
Em março, o lançamento das atuais versões dos uniformes colecionaram críticas negativas, e os pedidos para a substituição da marca foram comuns.
A disputa entre Adidas, Puma e Nike pelo patrocínio da Seleção Brasileira
Nesta equação, entram algumas variáveis importantes. Em março, a Adidas anunciou o rompimento de seu longevo acordo com a Associação Alemã de Futebol. A partir de 2027, a tetracampeã mundial será patrocinada pela Nike. Na ocasião, especialistas e entusiastas do universo esportivo projetaram possíveis ações da Adidas para tentar ‘roubar’ uma grande seleção patrocinada pela Nike, a fim de se recuperar do baque sofrido com a perda do acordo com a Alemanha e contrabalancear a batalha das patrocinadoras.
Um cenário semelhante paira sobre a relevância da Puma no mercado de seleções. Em um intervalo de apenas dois anos, a marca perdeu os acordos firmados com a Itália e com o Uruguai – até então as únicas campeãs mundiais em seu catálogo – para a Adidas e para a Nike, respectivamente.
Assim, a Seleção Brasileira, dada a sua relevância global, seria o alvo perfeito para a recuperação de ambas as marcas – e representaria uma perda importante para a Nike. Ameaçada, a empresa americana, parceira da CBF desde 1996, enviou representantes para uma reunião de urgência com a Confederação.
Fonte: @ Mundo do Marketing
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