Empresa elétrica enfrenta 15% queda de capacidade vento generação no início do ano, anomalia baixos ventos cenário trimestre maior, impacta nossos parques eólicos.
Com a chegada do mês de abril, as chuvas continuaram a marcar presença em diversas regiões do Brasil. As chuvas intensas trouxeram impactos significativos, resultando em alagamentos e deslizamentos de terra em algumas áreas mais vulneráveis. Mesmo com os desafios provocados pelas fortes chuvas, a solidariedade e a união da população local foram fundamentais para minimizar os danos e prestar ajuda aos afetados.
Os precipitações registradas durante esse período foram tão expressivas que os pluviometros locais tiveram dificuldade para contabilizar a quantidade total de água que caiu. Diante desse cenário desafiador, medidas preventivas e ações emergenciais foram tomadas para garantir a segurança e o bem-estar de todos. A força da natureza nos lembra da importância de estarmos preparados para lidar com as mudanças climáticas e seus impactos, sempre buscando soluções inovadoras e sustentáveis para construir um futuro mais resiliente. proteção em tempo real
Impacto das chuvas fora de época nos parques eólicos da AES Brasil
A explicação da empresa por trás desses indicadores está, sobretudo, nas chuvas fora de época registradas no Nordeste neste ano, que causaram uma anomalia no comportamento dos ventos. Ao longo desses três meses, os ventos foram aproximadamente 15% mais baixos do que a média histórica na região dos nossos parques eólicos. Esse cenário teve uma influência direta na geração eólica do trimestre, como destacou Rogério Pereira Jorge, CEO da AES Brasil, em teleconferência para analistas.
Impacto nos parques eólicos da região
Nosso maior impacto foi na geração de Alto Sertão II, na Bahia, que ficou 40% abaixo do volume gerado em 2023; e Salinas, no Rio Grande do Norte, que gerou 33% a menos. Segundo ele, o fator de capacidade para o período, calculado em 28%, foi o pior visto nos últimos quatro anos. A capacidade para a geração de ventos no trimestre foi reduzida devido a essas anomalias.
Variação dos ventos e sua influência na geração
Rogério Pereira Jorge exemplifica que apenas a região Sul, onde a AES opera um parque eólico em Cassino, não sofreu com anomalias na capacidade de geração de ventos no primeiro trimestre deste ano. Em contrapartida, os ventos foram aproximadamente 15% mais baixos em outras regiões, impactando diretamente na capacidade de geração dos parques eólicos da empresa.
Oportunidades dentro das adversidades
A queda na disponibilidade de ventos possibilitou à empresa um maior tempo hábil para a realização de manutenções em seus parques eólicos durante o período. Isso abrirá oportunidades para um maior aproveitamento do potencial de geração dos espaços no segundo semestre, quando os ventos na região são mais fortes. A antecipação de manutenções preventivas pode garantir uma melhoria na disponibilidade de geração nos próximos trimestres.
Desafios e vantagens do comportamento dos ventos
Se houve anomalia nos ventos, o sol foi abundante no país no mesmo período, impulsionando a geração de receita da AES com energia solar. O investimento em parques solares e a antecipação de manutenções em parques eólicos são estratégias da empresa para lidar com as variações climáticas e garantir uma melhor eficiência na geração de energia. Acompanhar e adaptar-se às mudanças no comportamento dos ventos e das chuvas são essenciais para o setor de energia renovável enfrentar desafios e aproveitar oportunidades.
Fonte: @ Info Money
Comentários sobre este artigo