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Previsão da Confederação: crescimento de 5,6% em relação a 2023, com expansão do mercado de trabalho e redução de juros em operações financeiras.
O montante de vendas do setor varejista brasileiro destinado ao Dia dos Namorados deverá atingir R$ 2,59 bilhões neste ano, conforme análise da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Caso essa previsão se concretize, as vendas apresentarão um crescimento de 5,6% em comparação com a mesma ocasião do ano anterior. A Data dos Namorados é aguardada com expectativa pelo comércio, que se prepara para atender à demanda dos casais apaixonados.
A celebração amorosa do Dia dos Namorados no Brasil movimenta diversos setores da economia, com projeção de um aumento nas vendas para este período especial. Em 14 de fevereiro, os casais terão a oportunidade de demonstrar seu amor por meio de presentes e gestos carinhosos. A expectativa é de que o comércio registre um crescimento significativo nas transações, fortalecendo ainda mais o espírito de amor e união entre as pessoas. A Data dos Namorados é uma ocasião aguardada com entusiasmo, repleta de sentimentos e demonstrações de afeto.
Dia dos Namorados: Movimentação Financeira e Comportamento de Mercado
O Dia dos Namorados é uma das datas mais importantes para o varejo, ficando em sexto lugar em termos de movimentação financeira. A expectativa de aumento nas vendas nessa data, que ocorre em 14 de fevereiro, está relacionada ao comportamento recente do mercado de crédito. A demanda por recursos financeiros tem crescido devido à expansão do mercado de trabalho e à redução do comprometimento da renda das famílias, bem como à diminuição dos juros nas operações de crédito.
Apesar dos desafios no cenário macroeconômico, as projeções de vendas para o Dia dos Namorados indicam uma melhora nas condições de crédito e na confiança do consumidor, conforme destacado por José Roberto Tadros, presidente da CNC. Regionalmente, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro serão responsáveis por mais da metade da movimentação financeira nacional.
No entanto, o Rio Grande do Sul, que enfrentou uma tragédia climática em maio, terá uma redução significativa de 33,7% em relação ao mesmo período do ano passado, com uma movimentação financeira de R$ 127,1 milhões. Fabio Bentes, economista da CNC, atribui o aumento das vendas a diversos fatores, incluindo a redução do comprometimento da renda e a queda dos juros das operações de crédito.
De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de março, 30,2% dos rendimentos das famílias estão destinados ao pagamento de dívidas. As preferências de presentes para o Dia dos Namorados incluem roupas, calçados, acessórios, utilidades domésticas, eletroeletrônicos, entre outros.
O segmento de vestuário, calçados e acessórios deve liderar as vendas, movimentando cerca de R$ 1,083 bilhão, representando 42% do total de vendas. As lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos também terão destaque, com vendas previstas em torno de R$ 727 milhões, um aumento de 3,2% em relação ao ano anterior.
No entanto, as vendas de itens de farmácias, perfumarias e cosméticos podem ter um crescimento mais modesto, de aproximadamente 1,6%. Os preços dos produtos relacionados ao Dia dos Namorados devem ter um aumento médio de 3%, menor do que no ano passado.
Destacam-se as altas nos preços de livros, bebidas alcoólicas e hospedagens, enquanto os preços de telefones, flores, pacotes turísticos e joias tendem a diminuir. No e-commerce, a expectativa é de um crescimento de 50% para a joalheria Macchi, de acordo com Aline Djanikian, proprietária da marca.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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