Empresa classifica como “fake news” a narrativa sobre as CPUs em detrimento de vidas e afirma que não havia qualquer indicação da magnitude do desastre.
Publicidade A Cobasi se manifestou oficialmente sobre a perda dos animais vendidos na loja do Shopping Praias Belas, no Rio Grande do Sul, inundada devido às intensas chuvas que atingem o estado.
Os bichos que habitavam a loja foram afetados pelas condições climáticas extremas, causando grande comoção entre os funcionários e clientes. A Cobasi expressou sua solidariedade aos seres vivos impactados e reafirmou seu compromisso com o bem-estar dos animais em todas as suas unidades.
Animais em Perigo
Uma nota divulgada recentemente classificou como ‘fake news’ a narrativa que colocava as CPUs acima das vidas dos animais. No dia 3 de maio, a loja foi evacuada seguindo as orientações oficiais de segurança. A empresa Cobasi afirmou que não tinha ideia da gravidade do desastre que se aproximava. Mesmo com a situação sob controle até a noite do dia 4, a gerência decidiu não agir, acreditando que não havia perigo de inundação.
Os colaboradores receberam instruções para garantir a segurança dos animais, incluindo aves, pequenos roedores e peixes, posicionando-os a um metro do chão e alimentando-os. Quatro CPUs foram levadas para o mezanino, a apenas 20 centímetros do chão. Infelizmente, a enchente causada pela subida do Guaíba atingiu 3,5 metros, inundando completamente a loja no subsolo.
Todos os animais que estavam lá perderam suas vidas. A Cobasi expressou pesar pelo ocorrido e está colaborando com as autoridades nas investigações em andamento. A empresa se comprometeu a fornecer informações à Justiça sobre a impossibilidade de prever a gravidade da enchente e reforçou seu apoio a causas animais.
No dia 17 de maio, foi confirmada a morte de todos os animais na loja. Surgiram relatos de funcionários que afirmaram ter sido impedidos de salvar os animais, ao contrário do que foi feito com as CPUs. O Shopping Praia de Belas alertou a Cobasi sobre os riscos da enchente, mas a decisão de não agir teria vindo da gerência.
Na última quinta-feira, a Polícia Civil recuperou os corpos de 38 animais, incluindo pequenos roedores, aves e peixes. A perícia confirmou que as CPUs foram salvas, corroborando os relatos dos funcionários. O Ibama emitiu notificações à empresa para fornecer informações sobre os animais e as medidas tomadas para protegê-los.
Os responsáveis por essa tragédia podem enfrentar acusações de maus tratos, com pena de 3 meses a 1 ano de prisão. A situação serve como alerta para a importância de priorizar a segurança e o bem-estar dos animais em momentos de crise.
Fonte: @ Mundo do Marketing
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