Pesquisadores defensam conselhos abrangentes sobre seguro sonho para famílias: equipe identifica casos súbitos e inesperados de morte infantil (SUID), oferece características distintas e assistência pública à saúde. Anualmente, práticas de sono infantil e consultas pré-natais discutidas. Superfícies de sonho: compartilhadas e não compartilhadas. Resultados indicaram melhorias.
Uma pesquisa recente divulgada pela Academia Americana de Pediatria (AAP) mostrou que 60% dos casos de morte súbita e inesperada em bebês (SUID, na sigla em inglês) estão ligados ao compartilhamento de superfícies para dormir, como camas, cadeiras ou sofás, com outra pessoa. O estudo, conduzido por uma equipe com participação de pesquisadores dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), examinou 7.595 casos de SUID em 23 jurisdições dos Estados Unidos entre 2011 e 2020.
Além disso, é importante ressaltar que práticas como bed-sharing e co-sleeping podem aumentar os riscos de ocorrência de SUID em bebês. Portanto, é fundamental seguir as recomendações de segurança do sono infantil para proteger a saúde dos pequenos, garantindo que tenham um ambiente de sono seguro e tranquilo.
Novas descobertas sobre compartilhamento de superfícies de sono
Os resultados de uma recente pesquisa destacaram a importância de conscientizar sobre os riscos associados ao compartilhamento de superfícies de sono, como o bed-sharing e o co-sleeping. Os pesquisadores americanos identificaram que a maioria dos bebês que faleceram enquanto compartilhavam a superfície para dormir apresentavam características distintas daqueles que não compartilhavam. Esses bebês, em sua maioria, eram negros, dependentes de assistência pública à saúde e com até 3 meses de idade.
O estudo também revelou que mais de 76% dos casos de morte súbita e inesperada (SUID) envolviam múltiplos fatores de sono inseguros, como a presença de adultos sob efeito de drogas ou álcool durante o sono. A análise detalhada mostrou que a maioria dos bebês compartilhava a superfície apenas com adultos em uma cama de adulto, ao lado de mais uma pessoa.
Recomendações para a segurança do sono infantil
Diante dessas descobertas, a Academia Americana de Pediatria (AAP) reforçou a importância de seguir práticas de sono seguro para reduzir o risco de SUID. A instituição aconselha que os bebês sejam colocados para dormir de costas, em uma superfície firme e plana, sem objetos macios ou roupas de cama soltas. Além disso, é fundamental evitar o compartilhamento de superfícies de sono com outras pessoas.
Anualmente, aproximadamente 3.400 casos de SUID são registrados nos EUA, o que ressalta a necessidade de conscientização e educação sobre as práticas seguras de sono para bebês. Os autores do estudo enfatizam a importância de discutir essas questões com os pais durante consultas pré-natais e de rotina, a fim de envolvê-los na tomada de decisões para garantir a segurança do sono de seus filhos.
Conclusão
Em suma, a pesquisa ressalta a importância de abordar de maneira abrangente as práticas de sono infantil e de desencorajar o compartilhamento de superfícies de sono. Educar os pais sobre os riscos associados a essas práticas, bem como fornecer orientações claras e apoio, pode contribuir significativamente para a redução dos casos de morte súbita e inesperada de lactentes. Engajar a equipe de saúde e os familiares nesse diálogo é essencial para garantir um ambiente seguro e saudável para o sono dos bebês.
Fonte: @ Estadão
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