Após privatização, Sabesp regulamento novo: modelo de concessão, marco negociação, terminados em “X”, fator eficiência operacional variada, preço-alvo ação: sabesp, terminos finais. (144 caracteres)
O governo paulista revelou o acordo derradeiro de concessão Sabesp juntamente com seus apêndices, que englobam a legislação fundamental da companhia pós-transação.
Esse novo documento essencial da Sabesp traz importantes diretrizes para o funcionamento da empresa e pode impactar futuras negociações envolvendo a possível privatização, reforçando o compromisso do governo com a transparência e eficiência no setor hídrico.
Novo marco regulatório Sabesp: Análise das concessões e impactos financeiros
O documento definitivo relacionado à concessão Sabesp trouxe à tona diversas nuances e detalhes que anteriormente não estavam claros. Isso desencadeou uma reação mista nos investidores, refletida na queda de 2,09% nas ações da companhia, que atingiram R$ 79,13 às 14h. Este cenário se destaca nas negociações do índice Ibovespa, que, mesmo em território positivo, teve a Sabesp entre os principais destaques de baixa.
A Câmara Municipal de São Paulo está prestes a realizar a segunda e decisiva votação sobre a privatização da Sabesp, um evento que os investidores observam com cautela. A decisão dos vereadores determinará o futuro da parceria da cidade com a empresa após a concessão à iniciativa privada.
De acordo com a análise elaborada pelo Itaú BBA, o modelo de concessão proposto e o novo marco regulatório trazem implicações diversas. Há mudanças positivas e negativas a serem consideradas, sendo que o impacto total na empresa ainda carece de uma avaliação mais aprofundada.
Os analistas Marcelo Sá, Luiza Candiota e a equipe do Itaú BBA expressaram em relatório sua satisfação com a inclusão de programas comerciais da Sabesp na estrutura tarifária, assim como os ajustes nas faturas e a metodologia de cálculo do custo regulatório inicial. Isso tende a elevar os custos nos próximos anos, encurtando a lacuna de ineficiência de forma mais rápida em comparação ao ciclo tarifário anterior.
Por outro lado, destacam que o índice de compartilhamento de eficiência com os consumidores superou as expectativas. Apesar de os termos finais indicarem que a empresa reterá 100% dos ganhos no primeiro ciclo, prevê-se uma proporção maior de compartilhamento nos ciclos subsequentes, alcançando 90% após o quarto ciclo, acima do que o mercado previa.
Outro ponto de interesse foi a relevância do fator X, que se estabelecerá em torno de 0,9% no primeiro ciclo tarifário, surpreendendo as projeções que apontavam 0,2% como base. Os analistas esperavam alterações no reconhecimento de investimentos nos ativos regulatórios, no fator de universalização, que poderia impactar negativamente a tarifa, e em receitas adicionais.
O Itaú BBA mantém a recomendação de compra para Sabesp, com preço-alvo em R$ 120,32. Já o Bradesco BBI revisou seu preço-alvo para a empresa de R$ 111 para R$ 109, reiterando a recomendação de compra.
Os analistas Francisco Navarrete, João Fagundes e Andre Silveira, do Bradesco BBI, relataram que o resultado da consulta pública acerca das regras tarifárias pós-privatização da Sabesp foi neutro. A incorporação de uma curva de eficiência operacional abaixo do esperado impactou negativamente a projeção de valor da companhia em R$ 3.
No entanto, aspectos como o Fator X estabelecido em 0,89% e o teto regulatório de inadimplência em 1,65% para o primeiro ciclo tarifário após a privatização foram alinhados com as expectativas. A consulta confirmou que os custos operacionais no primeiro ciclo devem atingir R$ 8,1 bilhões, contribuindo para um panorama de confiança.
A concessão Sabesp e suas ramificações continuam a ser detalhadamente analisadas, enquanto os investidores aguardam definições finais que moldarão o futuro da companhia e do setor de saneamento no estado de São Paulo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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