Construtoras de baixa renda se beneficiam do programa Minha Casa, Minha Vida com preço-alvo e margens robustas, aumentando a geração de caixa.
O Itaú BBA aumentou sua projeção de preço para a Direcional (DIRR3) de R$ 31 para R$ 35 e para a Cury (CURY3) de R$ 22 para R$ 25, mantendo sua recomendação de compra para ambas as ações. Isso reflete a confiança do banco no setor de construtoras de baixa renda, impulsionado pelas condições favoráveis do programa Minha Casa, Minha Vida.
Em contrapartida, o Itaú BBA reduziu seu preço-alvo para a Plano & Plano (PLPL3) de R$ 16 para R$ 14 e para a MRV&Co (MRVE3) de R$ 12 para R$ 10, mantendo a recomendação de compra para ambas as empresas de construção. Por outro lado, elevou a projeção de preço para a Tenda (TEND3) de R$ 12 para R$ 13, mantendo uma postura neutra em relação a essa incorporadora.
Construtoras: Análise de Mercado e Perspectivas Futuras
Os analistas Daniel Gasparete, André Dibe e sua equipe recentemente divulgaram um relatório detalhando a atual situação do setor de construção no Brasil. Eles destacam que as construtoras estão passando por uma fase operacional bastante positiva, impulsionada em grande parte pelo programa Minha Casa, Minha Vida.
De acordo com o relatório, as empresas do setor de construção devem continuar se beneficiando do suporte oferecido pelo programa governamental, o que resultará em um aumento contínuo no número de lançamentos e vendas. Além disso, a expectativa é de que as margens permaneçam elevadas ao longo deste ano e do próximo.
Um dos principais fatores que contribuem para esse cenário favorável é o banco interno de terrenos das construtoras, que permite que elas aproveitem o aumento dos preços unitários no mercado imobiliário. Isso, somado a uma geração de caixa robusta, coloca as empresas em uma posição sólida para enfrentar os desafios do setor.
Os analistas ressaltam que as condições únicas do programa Minha Casa, Minha Vida, aliadas ao crescimento consistente nos lançamentos de novos projetos e nas vendas realizadas pelas construtoras, já estão refletindo em um crescimento substancial nos lucros das empresas. E essa tendência positiva deve se manter no futuro próximo.
Além disso, a expectativa é de que as construtoras mantenham um forte nível de distribuição de dividendos, acompanhando o ritmo de crescimento do setor. Quanto aos riscos, os analistas consideram que a probabilidade de notícias negativas é baixa, especialmente após a recente decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Em relação às recomendações de investimento, a Direcional é apontada como a principal escolha pelo Itaú BBA, seguida pela Cury. Essas empresas estão bem posicionadas para aproveitar as oportunidades de mercado e enfrentar os desafios que possam surgir.
Essas análises e projeções oferecem uma visão otimista para o setor de construção, destacando a importância do programa Minha Casa, Minha Vida e a solidez das construtoras em meio a um cenário de crescimento e estabilidade econômica.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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