CDBs lideram ranking de ativos de renda fixa em julho, com rentabilidades e perspectivas influenciadas por cortes de juros.
O mês de julho foi marcado por altos e baixos para as criptomoedas. O bitcoin teve um desempenho aquém do esperado, mas mesmo assim conseguiu manter-se relevante no mercado. A volatilidade desses ativos digitais é um dos principais atrativos para os investidores que buscam diversificar suas carteiras.
Além do bitcoin, outras moedas-digitais também tiveram destaque no cenário financeiro. Os criptoativos estão cada vez mais presentes nas discussões sobre o futuro das transações financeiras, mostrando que o interesse por esse mercado está em constante crescimento.
Investimentos em criptomoedas: perspectivas e rentabilidades
Na lista dos 10 ativos mais procurados, os ativos-de-renda-FIXA continuam dominando as primeiras colocações, especialmente após as perspectivas de os juros ficarem elevados ganharem força. Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) seguem firmes na liderança desse ranking desde o mês de abril. E desde que o Banco Central resolveu manter a Selic em 10,5%, deixando claro que o cenário é de cautela, outros ativos-de-renda-FIXA vêm ganhando força na lista dos investimentos mais procurados. Isso acontece porque muitos ativos dessa classe têm suas rentabilidades atreladas à taxa básica de juros. Portanto, quando ela se mantém em patamares mais elevados (e sem perspectivas de cortes em breve), eles ganham mais atratividade.
Não à toa, o segundo lugar dos ativos mais buscados é ocupado pelas Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que subiram uma colocação na passagem de jULO-mês para julho. Em terceiro lugar, no entanto, aparece um ativo de renda variável: as criptomoedas, que em jULO-mês estavam na quinta colocação entre os mais procurados. Esses ativos ganharam apelo no último mês após o bitcoin e o ethereum ensaiarem uma forte alta ao longo do mês. Os ativos chegaram a subir quase 10%, mas nos últimos dias de julho os investidores optaram por vendê-las e embolsarem os lucros obtidos até então. Com isso, o bitcoin encerrou o mês com uma rentabilidade próxima de 5%.
Surpresas e ‘montanhas-russas’ à parte, na quarta colocação da lista surge, novamente, um ativo de renda fixa. Os títulos públicos do Tesouro Direto saíram da segunda para a quarta posição na passagem de jULO-mês para julho. Depois, aparecem as letras de câmbio (LCs) e os Recibos de Depósito Bancário (RDBs), que caíram uma posição no ranking na passagem de jULO-mês para julho. Na sequência, em sexto lugar, aparecem os fundos multimercados, que subiram uma posição na passagem de jULO-mês para julho. Os fundos imobiliários (FIIs), por sua vez, fizeram o caminho inverso e saíram da sexta para a sétima colocação. Na sequência, aparecem os fundos de índices (ETFs), que se mantiveram na oitava colocação na passagem do mês.
Quem finaliza a lista dos 10 ativos mais procurados são os fundos de ações, que subiram da décima para a nona colocação e as ações, que fizeram o caminho oposto e caíram do nono para o décimo lugar. Entenda como funciona cada um dos investimentos mais procurados 1º – CDBs Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) funcionam como um ‘empréstimo’ do investidor ao banco que emite aquele papel. A rentabilidade mais comum é atrelada ao rendimento do CDI (Certificado Depósito Interbancário, taxa que segue de perto a Selic). Os bancos maiores e mais tradicionais normalmente oferecem uma remuneração abaixo ou no máximo igual ao 100% do CDI para produtos com liquidez, por terem menor risco. Já os bancos pequenos e médios podem pagar até mais de 120% do CDI. Essa rentabilidade é pré-determinada. Portanto, você sabe o tamanho da parcela que receberá sobre o CDI no momento em que investir. Há
Fonte: @ Valor Invest Globo
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