A defesa de Nardoni e Jatobá pede revisão criminal para anular sentença que os condenou pela queda acidental de Isabella.
A defesa de Nardoni e Anna Carolina Jatobá deve se pronunciar perante a Justiça com o intuito de invalidar a decisão que condenou os réus pelo homicídio de Isabella.
No segundo parágrafo, a defesa do casal Nardoni, formado por Alexandre e Carolina, está preparando novos argumentos para apresentar diante da Justiça, buscando reverter a sentença que os condenou pelo trágico fim de Isabella.
Nardoni: Ação para Anular Condenou Réus
Em março de 2008, a pequena Isabella, de apenas 5 anos, foi encontrada sem vida no Edifício London, localizado na Zona Norte de São Paulo. Naquela época, a Polícia Civil tratou o caso como homicídio, descartando a possibilidade de uma queda acidental do sexto andar do prédio. De acordo com as investigações, a madrasta teria esganado e asfixiado a enteada, enquanto o marido, Alexandre Nardoni, teria cortado a rede de proteção e jogado o corpo da filha de lá.
O Ministério Público sustentou que Isabella foi assassinada dentro do apartamento após um desentendimento com o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Carolina. A mãe da menina havia permitido que ela passasse alguns dias com o ex-marido, resultando em uma tragédia que chocou o país.
Em 2010, o Casal Nardoni foi condenado pelo crime, porém, eles continuam a negar a autoria do homicídio. Alegam que uma terceira pessoa não identificada poderia ter invadido o local e cometido o assassinato na ausência deles. Contudo, essa suposta terceira pessoa nunca foi encontrada, deixando dúvidas sobre a versão apresentada pela defesa.
Recentemente, os advogados dos réus entraram com um pedido de revisão criminal, buscando anular a condenação imposta. O processo, que teve desfecho em 2018 no Tribunal de Justiça de São Paulo, foi reaberto no final de 2022 a pedido da defesa. Eles questionam o paradeiro de evidências cruciais, como objetos armazenados no Instituto de Criminalística e amostras de sangue, solicitando novos exames para esclarecer os fatos.
No entanto, na última terça-feira (14), a juíza da 2ª Vara do Júri do TJSP rejeitou o pleito do Casal Nardoni, argumentando que parte do material probatório já foi destruído com o consentimento das partes envolvidas. A magistrada enfatizou a necessidade de um perito técnico para analisar as provas, sugerindo que a defesa nomeasse um especialista para embasar seu pedido de revisão.
Fonte: © TNH1
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