Sintomas de Doenças Inflamatórias Intestinais: dor abdominal, diarreia, fezes sanguinolentas, anemia. Estudo brasileiro destaca perfil genético e número elevado de casos.
Uma pesquisa nacional divulgada na revista The Lancet Regional Health Americas revelou que a incidência das Doenças Inflamatórias Intestinais tem crescido anualmente em 15%, com o sul e o sudeste do Brasil concentrando a maioria dos casos. O estudo analisou informações do DataSUS entre os anos de 2012 e 2020, destacando a importância da conscientização sobre essas condições intestinais.
Além disso, a pesquisa ressaltou a necessidade de mais investimentos em políticas públicas de saúde para o enfrentamento das Doenças Intestinais Inflamatórias. O aumento das DIIs demanda uma abordagem integrada e eficaz, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes e promover a prevenção dessas condições inflamatórias intestinais no Brasil.
Estudo sobre Doenças Intestinais Inflamatórias no Brasil
Doenças Inflamatórias Intestinais, também conhecidas como DIIs, representam um conjunto de condições que se caracterizam pela inflamação do trato gastrointestinal, podendo afetar desde a boca até o ânus. Uma publicação brasileira recente levantou a questão: por que as regiões Sul e Sudeste do país apresentam uma maior incidência dessas condições inflamatórias intestinais?
De acordo com Thiago Viana, médico do esporte e nutrólogo, diversos fatores podem contribuir para a prevalência das DIIs nessas regiões. Além do estilo de vida ‘ocidentalizado’ e da dieta, o perfil genético da população também desempenha um papel significativo nesse cenário. Outro ponto a ser considerado é o ambiente, com a poluição, o estresse, a alimentação inadequada e o sedentarismo sendo potenciais desencadeadores das DIIs.
O estudo ressalta a importância da predisposição genética, indicando que regiões com maior diversidade genética podem apresentar um número elevado de casos de Doenças Inflamatórias Intestinais. Além disso, fatores como viver em áreas urbanizadas, tabagismo, alimentação pobre em fibras, idade entre 15 e 40 anos, alterações na flora intestinal, estresse e infecções bacterianas e virais também estão associados ao aumento da incidência dessas condições.
Perfil Genético e Doenças Inflamatórias Intestinais
Quando se trata das doenças inflamatórias mais comuns, como a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, é fundamental entender seus sintomas e impactos no trato digestivo. A Doença de Crohn, por exemplo, pode afetar qualquer parte do sistema digestivo, enquanto a Retocolite Ulcerativa se concentra no cólon e reto, gerando sintomas como dor abdominal, diarreia e fadiga.
Em termos de prevenção, casos com predisposição genética podem ser desafiadores. No entanto, a nutrição e a alimentação desempenham um papel crucial na saúde intestinal. Adotar uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver Doenças Inflamatórias Intestinais. Além disso, evitar o tabagismo, gerenciar o estresse e realizar consultas médicas regulares são medidas preventivas recomendadas por especialistas como Thiago Viana.
Conclusão sobre Doenças Inflamatórias Intestinais no Brasil
Em suma, o estudo destaca a complexidade das DIIs e a influência de diversos fatores, desde o perfil genético até o ambiente em que vivemos. Com um entendimento mais profundo dessas condições inflamatórias intestinais e a adoção de medidas preventivas, é possível mitigar os riscos associados a essas doenças crônicas. A conscientização sobre os sintomas, a importância da nutrição e o acompanhamento médico regular são essenciais para lidar com as Doenças Inflamatórias Intestinais de forma eficaz.
Fonte: @ Minha Vida
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