Aproximadamente 7,93 mi unidades consumidoras terão reajuste tarifário autorizado hoje, com custos de energia e bandeira tarifária amarela.
Novas tarifas de energia elétrica serão implementadas na quinta-feira (4) para os consumidores da Enel Distribuição São Paulo. A boa notícia é que haverá uma diminuição nos preços para os habitantes de 38 cidades do estado. A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou o ajuste tarifário nesta terça-feira (2).
Essa mudança nas tarifas de energia elétrica trará benefícios significativos para os consumidores, garantindo uma economia mensal em suas contas de eletricidade. A ANEEL está comprometida em regular o setor de energia para garantir preços justos e acessíveis para todos os brasileiros.
Economia de energia elétrica impulsiona redução nas tarifas
Contribuíram para a decisão a diminuição dos gastos com encargos setoriais, aquisição de energia, atividades de distribuição e elementos financeiros, conforme comunicado da autarquia. Com isso, os consumidores residenciais B1 experimentarão uma diminuição de 2,17% nas tarifas. Os clientes com acordos de baixa tensão terão um decréscimo de 2,11% e os de alta tensão de 3,52%. Segundo a Aneel, o impacto médio para o consumidor resultará em uma diminuição de 2,43%. A Enel SP presta serviços a aproximadamente 7,93 milhões de unidades consumidoras.
Adoção da bandeira tarifária amarela e seus efeitos
O ajuste tarifário chega em momento oportuno, uma vez que a partir deste mês a Aneel implementa a bandeira tarifária amarela devido a condições menos favoráveis para a geração de energia. Com essa mudança, as tarifas dos consumidores em todo o país serão acrescidas em R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. De acordo com a Aneel, a previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano (com redução de cerca de 50%) e a perspectiva de aumento da carga e do consumo de energia no mesmo período foram os motivos que levaram à primeira alteração na bandeira desde abril de 2022.
Impacto da escassez de chuvas e aumento da demanda de energia
Esse cenário de falta de chuvas, aliado ao inverno com temperaturas acima da média histórica para o período, faz com que as termelétricas, que possuem energia mais dispendiosa do que as hidrelétricas, passem a operar com maior frequência. Essa mudança na matriz energética pode acarretar em custos adicionais para a aquisição de energia, refletindo potencialmente em novos reajustes tarifários no futuro.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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