Títulos do Tesouro Direto de renda fixa com taxa acima de 6% + inflação, ideais para investimentos em economia forte.
Em uma palestra realizada nesta sexta-feira (30), Fabiano Zimmermann, responsável pela área de renda fixa do ASA, destacou a importância do Tesouro Direto como uma opção de investimento acessível para os brasileiros. Segundo Zimmermann, o Tesouro Direto é uma forma segura e rentável de aplicar seu dinheiro, especialmente em um cenário de inflação e juros altos. Ele ressaltou que muitos investidores têm encontrado no Tesouro Direto uma maneira de lidar com a volatilidade do mercado financeiro.
O chefe de renda fixa do ASA também enfatizou a diversificação de papéis do Tesouro Direto como uma estratégia eficaz para proteger o patrimônio e obter bons retornos. Zimmermann destacou que, em meio a uma atividade econômica forte, é essencial escolher os investimentos certos para garantir a estabilidade financeira. Ele encorajou os participantes do evento a considerarem os papéis do Tesouro Direto como uma opção segura e rentável para fazer seu dinheiro render no longo prazo.
Tesouro Direto: uma oportunidade de investimento em renda fixa
Nesse contexto econômico, destaca-se a performance dos papéis do Tesouro Direto atrelados à inflação, que apresentam uma rentabilidade superior a 6% mais a inflação. Para o especialista, essa é a melhor oportunidade de investimento disponível hoje, considerando a economia-forte. Ele ressalta a importância de incluir o Tesouro Direto no portfólio de investimentos da pessoa física, dada a atratividade desses ativos.
A visão de Fabio Kanczuk sobre o Tesouro Direto e a economia
O ex-diretor do Banco Central e atual chefe de macroeconomia do ASA, Fabio Kanczuk, compartilha uma perspectiva otimista sobre o cenário econômico brasileiro. Ele encoraja os investidores a aproveitarem as oportunidades presentes na bolsa de valores e a surfarem esse momento positivo. Kanczuk destaca a importância de acompanhar de perto as movimentações do mercado e agir de forma estratégica.
Previsões e projeções para a taxa Selic e o Tesouro Direto
Recentemente, o ASA revisou suas projeções para a taxa Selic, prevendo um aumento de 0,25 ponto percentual no próximo encontro do Copom, levando a taxa básica de juros a 10,75% ao ano. A instituição financeira também antecipa mais duas altas de 0,50 ponto percentual, culminando em 12% até janeiro de 2025. Essas mudanças refletem a postura mais rígida do Banco Central no combate à inflação e na busca pela credibilidade.
Comparação entre as políticas monetárias do Banco Central e do Federal Reserve
Kanczuk analisa a postura do Banco Central em relação aos juros, destacando a necessidade de ajustes para conter a inflação. Ele observa que, enquanto o Fed inicia um ciclo de redução dos juros nos Estados Unidos, o Banco Central brasileiro adota uma postura oposta, elevando a taxa Selic. Essa divergência de políticas monetárias entre os dois países reflete a complexidade do cenário econômico global e a necessidade de adaptação às condições locais.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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