Nutriçãolista explica: café não só melhora desempenho físico, quanto também estimula sistema nervoso central e estado de alerta. Cafeína, neurotransmissor presente na bebida, favorece adaptação do organismo. Consumido frequentemente, pressão arterial pode aumentar. Cafeína produzida a partir de fontes naturais, como café, chamada de termo-estimulante.
Os energéticos têm a função de estimular o sistema nervoso central, reduzindo a sensação de cansaço e promovendo um aumento no estado de alerta e desempenho físico. Devido a esses efeitos, são bastante populares entre aqueles que praticam atividades físicas regularmente ou que necessitam de um impulso para enfrentar as demandas do cotidiano.
Para muitos, a bebida energética se tornou um aliado em momentos de cansaço extremo ou longas jornadas de trabalho. Através de ingredientes como cafeína e taurina, essas bebidas prometem oferecer um impulso instantâneo de energia, ajudando a manter o foco e a vitalidade ao longo do dia. Além disso, muitos apreciam o sabor característico e a praticidade que as bebidas energéticas proporcionam para quem leva uma vida agitada.
Impacto dos Energéticos no Organismo
A Talyta Machado, nutricionista com consultório em Brasília, esclarece que a bebida energética atua como uma fonte imediata de energia para combater o sono e aumentar a disposição. Alguns dos benefícios incluem energia física e mental, redução da fadiga e aprimoramento do foco e concentração. A cafeína, composto-chave presente na bebida energética, exerce efeitos estimulantes no cérebro, podendo aprimorar o estado de alerta, elevar a concentração e os batimentos cardíacos.
O Papel da Cafeína no Sistema Nervoso Central
De acordo com a especialista, o consumo moderado de energéticos não acarreta um risco significativo para a saúde. No entanto, a preocupação surge quando há um consumo excessivo, seja em termos de quantidade ou frequência. Em consonância com a nutricionista, ingerir a bebida diariamente pode levar a uma adaptação do organismo. O excesso de cafeína de forma frequente pode resultar em adaptações no cérebro devido à sua ligação com o mesmo receptor da adenosina, neurotransmissor associado ao sono.
Recomendações das Nutricionistas
A Talita Ávila, nutricionista atuante em Valparaíso de Goiás, alerta que o uso de bebida energética não deve ser um hábito diário. Consumir a bebida de forma desordenada pode impactar a pressão arterial, além do alto teor de açúcar, que pode contribuir para o desenvolvimento de condições como diabetes e obesidade. A nutricionista destaca que o consumo deve ser reservado para situações específicas ou de extrema necessidade, como em casos de falta de sono.
Efeitos Adversos do Consumo Excessivo de Energéticos
Além dos efeitos da cafeína em excesso, os corantes, açúcar e aromatizantes presentes nas bebidas energéticas podem gerar impactos negativos, principalmente no intestino, desequilibrando a microbiota. O consumo excessivo pode levar à resistência à insulina devido ao alto teor de açúcar, resultando em efeitos rebote, como aumento da fadiga após a metabolização, interferência na saúde cardiovascular e aumento do risco de diabetes e obesidade.
Grupos que Devem Evitar o Consumo de Energéticos
Crianças, adolescentes, idosos acima de 60 anos com problemas cardíacos e mulheres grávidas ou lactantes são grupos que devem evitar o consumo de bebidas energéticas devido às altas quantidades de cafeína. O consumo excessivo pode reduzir o fluxo sanguíneo e gerar prejuízos à saúde. Portanto, é essencial ponderar o consumo de energéticos e priorizar fontes naturais de energia, como o café tradicional ou chá mate.
Fonte: @ Metropoles
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