Segundo pesquisa, essa prática fortalece a liderança mental, iniciada por um formar de pensar flexível, oferecendo refúgio cognitivo e aumentando bem-estar, perspectiva e zona de refugio cognitiva. (138 caracteres)
Os temores que envolvem a inteligência artificial (IA) são frequentes nos noticiários, levando a preocupações sobre a substituição de empregos, o mau uso da propriedade intelectual, a possível comprometimento de informações pessoais e a disseminação de preconceitos. A ansiedade relacionada à IA revela medos mais amplos e comuns, típicos de épocas de avanço tecnológico, como o receio de não compreender a inovação, de ficar obsoleto ou ser superado por indivíduos considerados ‘mais inteligentes’, e de ser visto como antiquado por aqueles que lideramos.
As tecnologias surgem e se transformam, especialmente em tempos de progresso e mudanças significativas, como a atual revolução impulsionada pelo IA. Como líderes, é essencial estarmos atentos aos medos que surgem nesse contexto, além do instinto humano de proteger nosso ego. Esse aspecto está diretamente ligado à compreensão de nossa própria experiência em meio à presença crescente de máquinas inteligentes que nos cercam.
Porque a Mente de Iniciante é Essencial para Liderança Forte
Deixar de lado a imagem de ‘especialista’ e adotar uma postura de ‘iniciante’ pode parecer contrário à nossa ideia de liderança forte. No entanto, segundo uma pesquisa da Potential Project, essa abordagem não só fortalecerá sua liderança, mas também aumentará o bem-estar e o compromisso das suas equipes em 25% ou mais.
A Essência da Mentalidade de Iniciante
O que significa ser iniciante? Tanto a ciência quanto a sabedoria tradicional oferecem insights valiosos para compreendermos o conceito. Na tradição Zen Budista, o termo shoshin refere-se a encarar a vida com uma mentalidade de iniciante. Isso implica em abordar as situações com curiosidade, deixando de lado crenças pré-estabelecidas e experiências passadas.
Ao adotar essa postura, você substitui o desejo por respostas pela disposição de aprender e se abrir a novas formas de pensar e agir. É um convite à flexibilidade cognitiva, que é essencial em um mundo em constante mudança impulsionado pela inteligência artificial.
A Transformação da Liderança com a IA
Líderes bem-sucedidos no cenário atual são aqueles capazes de se libertar do medo e adentrar o novo ambiente com curiosidade e flexibilidade. Com a crescente perspectiva do impacto da IA em nossa forma de trabalho, a capacidade de adotar uma mentalidade de iniciante é crucial.
Infelizmente, muitos perderam essa habilidade ao longo do tempo. A busca incessante por especialização pode resultar em uma redução da flexibilidade cognitiva, levando ao enrijecimento das formas de pensar e agir, situando-se na zona de entrincheiramento cognitivo.
Barreiras para a Adoção da Mentalidade de Iniciante
Além da expertise e experiência adquirida ao longo da carreira, a preguiça cognitiva e o viés de confirmação podem sabotar a capacidade de inovar e se adaptar. Nossos cérebros, eficientes na conservação de energia, tendem a adotar o caminho conhecido para evitar gastar energia mental.
Outra barreira significativa é a percepção equivocada sobre nossa própria mentalidade. Muitas vezes, acreditamos erroneamente que estamos agindo como iniciantes, quando na verdade estamos presos a padrões estabelecidos. A autoavaliação e o feedback realista são essenciais para romper com essa ilusão e abraçar uma abordagem mais aberta e curiosa.
Ao reconhecer e superar essas barreiras, os líderes podem cultivar uma mentalidade de iniciante que promove a inovação, o crescimento e a resiliência necessários em um mundo impulsionado pela inteligência artificial.
Fonte: @ Info Money
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