Última vez que a seleção brasileira disputou uma final e estava naquele vexame completou 10 anos na segunda-feira, 8 de julho.
Onde você estava naquele histórico 7 a 1? Gustavo, Pollyana, Paulo, Maicon e Thomas não esquecem: no Mineirão. Não é todo brasileiro que gosta de relembrar daquela tarde, a última vez que a seleção brasileira disputou uma semifinal de Copa do Mundo no Mineirão.
O Estádio Mineirão é palco de muitas memórias, boas e ruins. A atmosfera única do Mineirão sempre marca quem o visita, seja em jogos de futebol ou em eventos especiais. A história do Estádio Mineirão se entrelaça com a paixão dos torcedores e a emoção dos jogadores, criando um ambiente inigualável. Afinal, quem não se lembra dos momentos intensos vividos no Mineirão?
Mineirão: O Palco do Vexame
Uma tarde inesquecível que entrou para a história do futebol mundial, completou uma década na segunda-feira (8) e permanece viva na memória daqueles que testemunharam tudo ao vivo. Agora, imagine a sensação daqueles que estavam a poucos metros do épico acontecimento – ou que de alguma forma contribuíram para o placar que ficou marcado para sempre. A ESPN decidiu ouvir cinco relatos marcantes daquele fatídico 8 de julho de 2014. Cinco histórias que revelam diferentes perspectivas daquele dia que o Brasil sucumbiu de forma avassaladora diante da Alemanha.
Gustavo Fernandes, um dos personagens desse capítulo triste da história brasileira, relembra com detalhes a última vez que esteve no Mineirão ao lado de seu pai. A imagem do famoso torcedor Clóvis Acosta Fernandes, o ‘Gaúcho da Copa’, é icônica, com seu bigode volumoso e trajes típicos do Rio Grande do Sul. Clóvis era presença constante nas arquibancadas, uma figura carismática que transmitia sua paixão pela seleção brasileira.
A paixão pelo futebol e pela Canarinho foi passada de geração em geração, e naquele Mundial, pai e filho embarcaram em uma jornada emocionante pelo país para acompanhar a equipe nacional. Para Gustavo, aquele dia no Mineirão seria marcado por um presságio sombrio, simbolizado pela nuvem cinza que pairava sobre o estádio e pelo esquecimento de um amuleto da sorte.
O jogo que prometia ser uma festa se transformou em pesadelo, com o placar de 7 a 1 a favor da Alemanha ecoando como um grito de humilhação. Clóvis, que havia testemunhado a conquista de dois títulos mundiais pela seleção brasileira, viu-se diante do maior vexame de todos os tempos. As lágrimas que rolaram após o apito final eram a expressão da dor e da incredulidade diante daquele desfecho inesperado.
Para Clóvis, aquele dia marcaria o fim de uma era, o encerramento de um ciclo que ele sabia que não teria continuidade. A batalha contra o câncer já anunciava um desfecho trágico, e a Copa do Mundo de 2014 seria sua despedida do maior palco do futebol. Sua ausência na Copa América de 2015, devido a motivos pessoais, foi um prenúncio de sua partida iminente.
O legado do ‘Gaúcho da Copa’ perdura, seu amor pela seleção e sua presença marcante nas arquibancadas continuam vivos na memória daqueles que tiveram o privilégio de compartilhar aqueles momentos ao seu lado. O Mineirão, palco de tantas emoções e histórias, foi testemunha da última vez que Clóvis e Gustavo estiveram juntos, unidos pela paixão pelo futebol e pela Canarinho.
Fonte: @ ESPN
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