Relatório: Empresa pagou R$ 120milhões em dívidas no ano passado. Receita bruta maior, custos juros alongamento. Registrados gastos operacionais, investimentos. Série histórica: receber/pagar valores, relação custos/receita. Ciclo vicioso/virtuoso, autossustentabilidade pilares. Valores: receita, gastos, custos, juros.
A Sociedade Anônima do Futebol do Vasco divulgou nesta terça-feira o seu segundo demonstrativo financeiro – sendo o inicial para um período integral, ou seja, o de 2023. O documento revela crescimento nas entradas brutas, alcançando a marca de R$ 364 milhões, e um resultado negativo de R$ 123 milhões no ano.
Além disso, conforme os dados apresentados, a SAF do Vasco destacou a necessidade de reformular algumas estratégias para minimizar os impactos financeiros negativos; o que evidencia a importância de medidas efetivas a serem prontamente implementadas para reverter esse cenário desafiador.
SAF, do Vasco; Aumento da Receita Bruta e Desafios Financeiros
O Vasco viu sua receita bruta aumentada em 170%, alcançando um marco histórico que é mais de duas vezes maior do que a registrada em anos anteriores. Esse crescimento é reflexo dos investimentos realizados no clube, principalmente no elenco, o que gerou um aumento significativo nos gastos operacionais. Os custos com direitos de imagem, benefícios, manutenções e serviços essenciais para o funcionamento do clube foram responsáveis pelo prejuízo registrado.
A SAF, responsável pela gestão financeira do Vasco, conseguiu pagar parte da dívida herdada do clube, totalizando R$ 210 milhões quitados até o momento. No entanto, o desafio agora é reduzir os custos relacionados a essa dívida, o que inclui a renegociação para obter descontos, redução de juros e o alongamento do prazo de pagamento.
Um aspecto positivo destacado no documento é a melhoria na relação entre os valores a pagar e a receber, atingindo o menor índice da série histórica. Isso indica uma maior capacidade do Vasco em cumprir com suas obrigações financeiras, avançando em direção à estabilidade econômica.
Mesmo com esses avanços, a situação financeira do Vasco ainda demanda atenção. O clube iniciará o ano de 2024 com um passivo de curto prazo três vezes maior do que seus ativos de curto prazo, o que requer injeção de capital e aumento das receitas para equilibrar as contas.
A meta da SAF é romper com o ciclo vicioso e iniciar um ciclo virtuoso, buscando a autossustentabilidade financeira do Vasco. Para isso, é fundamental aumentar as receitas, controlar os custos de forma mais eficaz e reduzir as dívidas. Esses três pilares são essenciais para garantir a estabilidade financeira e o crescimento sustentável do clube.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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