Proprietário de empresa de turismo em Pará de Minas é investigado pela Polícia Civil por golpes de mais de R$ 300 mil. Documentos da empresa apreendidos.
Um empresário do ramo de turismo em Pará de Minas, localizado no centro-oeste de Minas Gerais, está sendo investigado pela Polícia Civil por suspeita de cometer golpes que totalizam mais de R$ 300 mil. Na última quinta-feira (27), os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão tanto na residência quanto na sede da empresa do investigado, em uma operação que visa desvendar as possíveis irregularidades.
Além dos golpes em questão, a investigação também apura a existência de fraudes, esquemas ou trapaças que possam ter sido utilizados pelo empresário para lesar seus clientes. A comunidade local aguarda ansiosamente por mais informações sobre o desenrolar do caso, na expectativa de que a justiça seja feita e que os responsáveis pelos atos ilícitos sejam devidamente punidos.
Investigação revela golpes, fraudes e esquemas
Foram encontrados bens, valores em dinheiro, moeda estrangeira e documentos importantes durante a operação. Até o momento, a apuração identificou 13 possíveis vítimas. Uma determinação judicial interrompeu as atividades da empresa e proibiu o proprietário de sair do país. A companhia comercializava pacotes turísticos e serviços de câmbio a preços convidativos, de acordo com a Polícia Civil. No entanto, após efetuarem os pagamentos, os consumidores não recebiam os serviços contratados. Os golpes afetaram indivíduos em diversas localidades mineiras, como Bom Despacho, Belo Horizonte, Nova Lima e Montes Claros, conforme informou a delegada Adriene Lopes.
As vítimas descreveram impactos emocionais e financeiros devido às trapaças, que também se estenderam à comercialização de pacotes turísticos não entregues ou reembolsados, declarou. Uma das fraudes aconteceu em março deste ano, segundo as autoridades. Um grupo de pessoas adquiriu US$ 19 mil para uma viagem aos Estados Unidos em abril. O montante foi transferido pelos lesados para a conta bancária da empresa, porém os clientes não obtiveram o valor convertido. Eles sofreram um prejuízo superior a R$ 100 mil.
Fonte: © TNH1
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