Estudante de direito é procurada pela Polícia Civil na Região Metropolitana por não pagar honorários de procedimentos judiciais, segundo a delegacia titular do caso, que investiga o escritório de direito.
Uma estudante de direito está sendo investigada pela Polícia Civil por se passar por uma advogada e solicitar pagamentos antecipados de seus clientes. A fraude foi descoberta após várias pessoas relatarem terem sido enganadas pela estudante.
A advogada falsa, que ainda não foi identificada, alegava ser formada em direito e oferecia serviços jurídicos a preços baixos. No entanto, após receber os pagamentos, ela desaparecia sem prestar os serviços prometidos. A Polícia Civil está trabalhando para localizar a estudante e evitar que mais pessoas sejam vítimas de sua fraude. A cautela é fundamental ao contratar serviços jurídicos.
Advogada Falsa: Uma História de Engano e Prejuízo
Uma jovem de 26 anos, identificada como Júlia Soares, foi contratada em fevereiro para trabalhar como auxiliar administrativa em um escritório de direito na Região Metropolitana do Rio, em Niterói. No entanto, sua atuação foi marcada por uma série de atos fraudulentos que resultaram em prejuízos significativos para os clientes do escritório. Júlia se apresentava como uma advogada formada, o que não era verdade, e convencia os clientes a pagar adiantamentos em dinheiro para cobrir os honorários de sua função, que na verdade não existia.
Os Prejuízos dos Clientes
Os clientes, confiando em Júlia, pagaram valores significativos, chegando a R$ 140 mil em alguns casos, sem que os processos judiciais fossem iniciados ou avançassem. Essa prática foi descoberta quando os clientes, desconfiados, foram à 76ª DP (Centro) para denunciar a situação. A delegada Iasminy Vergetti, titular da delegacia, afirmou que Júlia utilizava essa tática para receber pelos procedimentos judiciais que, muitas vezes, nem sequer haviam sido iniciados.
Enganando os Patrões
Além de enganar os clientes, Júlia também enganou seus patrões, alegando que sua mãe havia falecido. Em um gesto de generosidade, os chefes pagaram R$ 6 mil para cobrir os custos do funeral. No entanto, essa também era uma mentira, e Júlia embolsou o dinheiro. A delegada Iasminy Vergetti está trabalhando para identificar mais vítimas desse esquema. A história de Júlia Soares é um exemplo de como uma pessoa pode se passar por uma advogada formada e causar prejuízos significativos a outras pessoas.
Fonte: © Direto News
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