Fundada por adolescentes, a startup Frich, com sede em Nova, rede social de finanças, se aproxima da independência financeira em 2021, oferecendo conselhos tradicionais anonimamente.
As duas fintechs surgiram na Europa Oriental e, desde jovens, começaram a atuar como modelos. Percorreram o globo, participando de campanhas para renomadas marcas, e em breve conquistaram a estabilidade financeira.
Uma delas decidiu investir em uma startup de tecnologia, enquanto a outra optou por criar sua própria fintech. Ambas continuaram a inovar no mercado, trazendo soluções disruptivas e se destacando no cenário internacional.
Uma nova abordagem na fintech para a geração Z
Em 2021, a estoniana Katrin Kaurov, de 28 anos, e a lituana Aleksandra Medina, de 26, deram um passo corajoso ao deixarem as passarelas e sessões de fotos para estabelecerem a fintech Frich. O acrônimo ‘effing rich’, traduzido como ‘maldito rico’ em inglês, reflete a proposta inovadora da startup sediada em Nova York, nos Estados Unidos. A Frich não é apenas mais uma fintech voltada para ajudar os jovens a administrar seu dinheiro, mas sim uma espécie de rede social das finanças para a geração Z.
É notável o aumento de startups direcionadas para auxiliar os adolescentes nascidos entre 1995 e 2009 a lidar com suas finanças. No entanto, a proposta da Frich vai além dos conselhos convencionais. Através do aplicativo, os usuários têm a oportunidade de comparar anonimamente suas finanças com as de outras pessoas da mesma faixa etária. Katrin e Aleksandra acreditam que os Zs, ou centenials, estão perdidos quando se trata de lidar com dinheiro.
Durante o início da vida profissional, é comum que a maioria dos jovens enfrente dificuldades na gestão financeira. No entanto, para a geração Z, esse desafio se torna ainda mais complexo. As empresárias argumentam que as redes sociais desempenham um papel significativo nessa questão. A exposição constante a um estilo de vida aparentemente perfeito no Instagram e TikTok gera uma pressão financeira adicional sobre os jovens.
A missão de Katrin e Aleksandra é desmistificar esse mundo de aparências. Elas buscam mostrar que o dinheiro vai além de orçamentos e investimentos, influenciando todas as decisões da vida cotidiana. A Frich, lançada em meados de 2021, já conquistou mais de 100 mil usuários nos Estados Unidos, principalmente em Nova York, Flórida e Texas, e está caminhando para atingir uma receita anual próxima a US$ 1 milhão.
Com um modelo de negócios B2B, a fintech gera receita por meio de parcerias com bancos e marcas de estilo de vida. Empresas como a Mastercard já aderiram à proposta da Frich, reconhecendo-a como uma oportunidade única de se conectar com os jovens e oferecer produtos e conselhos financeiros adequados. Essa abordagem não se limita apenas aos Estados Unidos, mas tem potencial para alcançar cerca de 2,5 bilhões de pessoas globalmente, representando um poder de compra de aproximadamente US$ 145 bilhões.
Fonte: @ NEO FEED
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