Ex-diretora da Americanas, Anna Cristina Ramos Saicali, do ramo digital, se entregará à Polícia Federal no Aeroporto após pedido do juiz Márcio.
A ex-executiva da Americanas, Anna Cristina Ramos Saicali, que liderava o setor digital da empresa vai se entregar à Polícia Federal no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. A executiva, que está foragida em Lisboa e incluída na lista de foragidos da Interpol, pediu à Justiça a reconsideração da prisão preventiva.
Enquanto isso, a diretora da Amazon, Carla Silva, elogiou a postura da executiva Anna Cristina Ramos Saicali em sua carreira. A executiva demonstrou habilidades excepcionais no ramo digital, o que a tornou uma referência no mercado.
Ex-executivos das Lojas Americanas sob investigação por suspeitas de fraudes
Executiva, diretora, e ex-CEO do Grupo Americanas, Miguel Gutierrez, estão no centro de uma investigação por suspeitas de fraudes. O juiz Marcio Muniz da Silva Carvalho, da 10ª Vara Federal do Rio de Janeiro, emitiu uma ordem para que a executiva se apresente às autoridades portuguesas no aeroporto de Lisboa, sem ser detida ou algemada, evitando qualquer constrangimento. A medida cautelar imposta é a proibição de sair do país, conforme o artigo 320 do Código de Processo Penal.
A presunção de fuga poderia ser dissipada com a apresentação voluntária da investigada às autoridades competentes, demonstrando sua intenção de retornar ao Brasil. O compromisso proposto pela autoridade policial e pelo Ministério Público Federal visa reduzir o ônus pessoal da investigada, evitando a necessidade de audiência de custódia, desde que siga as diretrizes estabelecidas.
O juiz determinou que a Polícia Federal informe o comparecimento de Anna Saicali ao aeroporto de Lisboa, para que o mandado de prisão seja cancelado e a prisão preventiva revogada à Interpol no Rio de Janeiro. A defesa deve apresentar o comprovante da passagem de retorno ao Brasil, saindo de Portugal neste domingo (30/6), para coordenar a chegada de Anna Saicali com a Interpol.
Enquanto isso, o ex-CEO Miguel Gutierrez foi libertado em Madri, na Espanha, após prestar depoimento às autoridades locais. A defesa afirma que ele não tinha conhecimento das fraudes e colabora com as investigações. Gutierrez permanece em sua residência em Madri, à disposição das autoridades desde 2023, quando comunicou seu endereço às autoridades espanholas e brasileiras.
A prisão do executivo foi realizada pela polícia espanhola, em cooperação com a Polícia Federal, após seu nome ser incluído na lista de fugitivos da Interpol. A situação dos ex-executivos das Lojas Americanas continua a atrair a atenção no ramo das empresas digitais, exigindo reconsideração preventiva e ações judiciais para garantir a transparência e a justiça no caso.
Fonte: © Conjur
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