Ações da empresa fecham com ganhos na B3, seguindo tendência do banco. Analistas mantêm preço-alvo de US$16 para minério de ferro, em cenário macroeconômico atual.
A conexão entre risco e retorno dos papéis da Vale está se tornando ainda mais interessante, segundo o Goldman Sachs. Os especialistas ressaltam que as justificativas para não apostar na empresa de mineração eventualmente se transformarão em argumentos para adquirir suas ações.
Além disso, a análise da Vale feita pelo Goldman Sachs indica que a mineradora está em um momento propício para investimentos, mostrando um potencial de crescimento significativo no mercado. A valorização das ações da empresa é um indicativo claro de sua solidez e perspectivas positivas para o futuro.
Goldman Sachs vê Potencial de Valorização da Vale
O papel da Vale, segundo o Goldman Sachs, encontra-se em uma faixa de valor atrativa, levando em consideração o cenário atual da companhia. A equipe de analistas do banco destaca a importância de se atentar a essa oportunidade no Vale. O preço-alvo estabelecido para o ADR da mineradora é de US$ 16, refletindo a confiança no potencial de crescimento da empresa.
Na última quarta-feira (3), as ações da Vale apresentaram um desempenho positivo, com alta tanto na B3 quanto na Nyse. Na bolsa brasileira, o ativo encerrou o pregão cotado a R$ 64,40, enquanto na bolsa de Nova York, o ADR da Vale subiu para US$ 11,61, demonstrando a confiança dos investidores no potencial da empresa.
O cenário macroeconômico atualmente impacta o valor das ações da Vale, comprimindo seu potencial de crescimento. No entanto, com a melhora das perspectivas para o minério de ferro e a resolução dos processos judiciais em andamento, a mineradora tem o caminho aberto para entregar retornos significativos.
Entre os fatores que influenciam o desempenho do ativo, o Goldman Sachs destaca o pessimismo em relação ao minério de ferro, a visão cautelosa sobre a operação da empresa e a baixa exposição dos investidores estrangeiros. Esses elementos contribuem para a desvalorização das ações da Vale em comparação com seus concorrentes.
Os analistas acreditam que a Vale tem potencial de valorização e de distribuição de dividendos atrativos. A baixa exposição dos investidores estrangeiros cria uma oportunidade única para investidores que buscam ativos com bom potencial de crescimento.
Além disso, a expectativa é de que o acordo final sobre o desastre de Samarco e a resolução das incertezas relacionadas ao incidente de Mariana possam impulsionar a valorização das ações da Vale, abrindo espaço para recompras e dividendos no curto prazo.
Diante desse cenário, o Goldman Sachs projeta um rendimento de fluxo de caixa livre entre 10% e 12% para o próximo ano, o que representa um desconto significativo em relação aos concorrentes. A expectativa é de que o fim das incertezas sobre os acordos pendentes possa desbloquear um potencial de dividendos e recompras ainda maior, impulsionando o crescimento da Vale no mercado.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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