Relatório da big tech americana sobre hackers iranianos nas campanhas de Kamala Harris e do presidente. Microsoft também investigou influência estrangeira nas eleições dos EUA.
O Google divulgou hoje que integrantes das equipes de campanha do presidente Joe Biden e do republicano Donald Trump foram vítimas de ataques de hackers iranianos em maio e junho.
As atividades maliciosas dos hackers estão sendo investigadas pelas autoridades competentes para garantir a segurança das eleições e proteger as informações confidenciais das campanhas políticas.
Atividades Maliciosas: Investigações em Campanhas Eleitorais
O recente anúncio sobre as campanhas de Kamala Harris e Donald Trump serem alvos de hackers trouxe à tona preocupações sobre possíveis interferências nas eleições. A campanha do republicano sugeriu a possível ligação de iranianos com os ataques, enquanto a chapa democrata liderada por Joe Biden também foi mencionada no relatório da Google.
A investigação da Google revelou que os hackers identificados como APT42, ligados à Guarda Revolucionária Iraniana, estavam envolvidos em atividades de phishing direcionadas a membros das campanhas presidenciais nos EUA. Essas investidas não se limitaram apenas aos candidatos americanos, mas também atingiram alvos em Israel, evidenciando um padrão de maliciosas ações por parte dos hackers.
A empresa de tecnologia destacou que indivíduos ligados às campanhas de Biden e Trump foram alvo de tentativas de invasão em suas contas de e-mail pessoais. Os hackers do APT42 utilizaram diversas táticas, como hospedagem de malware, páginas de phishing e redirecionamentos maliciosos, visando comprometer a segurança das informações.
Além disso, a Microsoft também reportou ataques de hackers iranianos a um alto funcionário de uma campanha presidencial. Essas atividades suspeitas levaram as empresas de tecnologia a alertar as equipes das campanhas sobre o aumento das investidas de atores estatais estrangeiros.
A Google ressaltou que continua monitorando de perto as atividades do grupo hacker para garantir a segurança das contas pessoais de indivíduos associados às campanhas de Biden, Harris e Trump. A empresa enfatizou a importância de manter a vigilância contra essas investidas maliciosas e reforçar as defesas cibernéticas para proteger a integridade do processo eleitoral.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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