A empresa ressaltou que o recurso visa fornecer respostas rápidas sobre informações buscadas, como mecanismo de busca, resumos, tópicos, capturas de tela e visões gerais.
O Google atualizou seu motor de busca, que utiliza a Inteligência Artificial (IA) da empresa, para fornecer resumos de conteúdo e sugestões de respostas com base nas pesquisas dos usuários no site, depois que o Google apresentou falhas na entrega de informações. A mudança foi implementada em resposta à repercussão de capturas de tela compartilhadas por usuários nas redes sociais.
A nova funcionalidade do Google em seu motor de busca, impulsionada pela IA, permite uma experiência mais eficiente para os usuários, oferecendo resumos precisos e tópicos relevantes em suas buscas. A atualização demonstra o compromisso contínuo do Google em aprimorar a experiência do usuário e a precisão das informações fornecidas pela IA.
Google: A Evolução do Motor de Busca com Inteligência Artificial
Em um comunicado recente, a líder dos Negócios de Busca do Google, Liz Reid, admitiu que algumas ‘visões gerais’ de IA têm produzido resultados estranhos, imprecisos ou até mesmo inúteis. Isso levantou preocupações, como o caso em que a Associated Press consultou o bot sobre cogumelos selvagens comestíveis. O resumo fornecido estava tecnicamente correto, mas carecia de informações essenciais, alertou Mary Catherine Aime, professora de Micologia e Botânica na Universidade de Purdue.
Embora tenham sido identificadas respostas absurdas, também foi constatado que muitas delas eram falsas ou prejudiciais. Reid reiterou que as visões gerais de IA do Google não costumam ‘alucinar’ ou inventar informações. O objetivo é oferecer respostas rápidas e precisas sem a necessidade de navegar por uma lista de links.
Uma mudança significativa mencionada é a possível cobrança pelo serviço de busca com IA. De acordo com o Financial Times, o Google planeja lucrar com a implementação da Inteligência Artificial no mecanismo de busca. Isso representaria uma mudança no modelo de negócios da empresa, que atualmente se baseia na publicidade.
Usuários poderiam ter que adquirir uma assinatura premium para acessar os novos recursos de pesquisa, semelhantes ao ChatGPT. Mesmo os usuários pagantes continuariam a visualizar anúncios, diferentemente dos não pagantes, que teriam acesso apenas ao mecanismo de busca convencional.
No ano anterior, o Google introduziu uma versão experimental de seu mecanismo de buscas com IA generativa para alguns usuários. A possível implementação de planos de assinatura poderia ser uma maneira de compensar os custos mais elevados do processamento por IA em comparação com as buscas tradicionais.
Fonte: Estadão Conteúdo (Associated Press) Imagem: Shutterstock
Fonte: @ Mercado e Consumo
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