Facções palestinas assinaram acordo de unidade em Pequim para criação de um governo, com mediação do ministro, após reuniões pós-guerra.
Musa Abu Marzouk, membro do gabinete político do Hamas, declarou hoje (23) que os palestinos assinaram um pacto de ‘unidade nacional’ com outros palestinos, como a Fatah, durante um encontro realizado na China.
Esse acordo histórico entre grupos palestinianos representa um passo significativo em direção à reconciliação e à cooperação entre as diferentes facções palestinianas. A união desses palestinianos é fundamental para fortalecer a luta pelo reconhecimento e pelos direitos do povo palestino. Juntos, os palestinianos podem alcançar conquistas ainda maiores em busca de uma paz duradoura e justa na região.
Facções palestinas buscam unidade em Pequim
As facções palestinas, incluindo o Hamas e a Fatah, estão reunidas em Pequim para discutir o futuro da Faixa de Gaza. O objetivo é acabar com a divisão e fortalecer a unidade entre os palestinianos. O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, mediou as reuniões entre os grupos palestinos rivais, que resultaram na assinatura da Declaração de Pequim. Este acordo visa promover a reconciliação e a unidade palestina, em meio a esforços contínuos para criar um governo de unidade.
Esforços de unidade palestina em destaque
Após anos de tentativas fracassadas, o Hamas e a Fatah finalmente concordaram em trabalhar juntos em direção à unidade palestina. A assinatura da declaração em Pequim marca um momento significativo, especialmente considerando a recente declaração do Secretário de Estado dos EUA sobre um possível cessar-fogo entre Israel e o Hamas. A China desempenhou um papel crucial como mediadora nesse processo, demonstrando seu compromisso com a estabilidade na região.
China promove unidade entre grupos palestinos
A China tem buscado um papel mais ativo na resolução de questões internacionais, e a mediação das negociações entre as facções palestinas é um exemplo claro disso. O presidente Xi Jinping enfatizou a importância de promover a unidade e a paz global, destacando a necessidade de uma abordagem colaborativa para resolver conflitos. A Declaração de Pequim representa um passo significativo rumo à reconciliação entre os palestinianos, apesar dos desafios persistentes.
China e a busca por uma paz duradoura
Além de seu papel na questão palestina, a China tem se envolvido ativamente na promoção da paz em outras regiões do mundo. Seu compromisso com uma ‘comunidade com um futuro compartilhado’ reflete uma abordagem diferente da tradicional arquitetura de segurança ocidental. Ao defender uma maior cooperação global e evitar confrontos entre blocos, a China busca estabelecer um ambiente mais estável e pacífico para todos os povos.
Fonte: @ Agencia Brasil
Comentários sobre este artigo