A Polícia Civil de São Paulo apura um homem de 43 anos por tentativa de homicídio qualificado na 8ª Delegacia de Defesa da Mulher.
A Polícia Civil de São Paulo está apurando o caso de um homem de 43 anos que é suspeito de tentar assassinar sua ex-esposa, de 31 anos, ao adicionar chumbinho na Coca-Cola que ela consumia. O crime, que gerou grande repercussão, levanta questões sobre a segurança e a proteção das vítimas de violência doméstica.
No desenrolar das investigações, foi revelado que o chumbinho é uma substância tóxica amplamente utilizada como veneno para roedores, mas que pode ter consequências fatais se ingerido por humanos. Esse tipo de pesticida é extremamente perigoso e deve ser tratado com cautela.
Investigação de Violência Doméstica
Os investigadores estão analisando a possibilidade de que o caso envolva violência doméstica, lesão corporal e tentativa de homicídio qualificado. O boletim de ocorrência foi registrado no dia 19 de agosto na 8ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) localizada em São Mateus, na zona leste de São Paulo. Segundo o BO, a vítima foi buscar seu filho de 7 anos na residência do ex-marido por volta das 20h. Durante a visita, ele ofereceu um refrigerante, mas a mulher notou um gosto estranho ao consumir o líquido. Ao ser confrontado pela ex-companheira, o homem teria confessado que adicionou chumbinho no copo, afirmando que ela morreria devido à substância tóxica.
Tentativa de Homicídio e Consequências
Logo após essa revelação, o homem tentou colar a boca da vítima utilizando Super Bonder. Contudo, ela conseguiu se libertar e o adesivo acabou atingindo os olhos do filho do casal. Mãe e filho foram prontamente socorridos ao Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Sapopemba, graças a vizinhos que chamaram um Uber. Ambos estão fora de perigo, mas a situação é alarmante. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o chumbinho é classificado como um produto clandestino e ‘não deve ser utilizado sob nenhuma circunstância’.
Venda Ilegal e Riscos Associados
Ainda segundo informações da Anvisa, a comercialização desse veneno é realizada por ‘quadrilhas de contraventores’, que obtêm o produto de forma criminosa, seja através de roubo de carga, contrabando de países vizinhos ao Brasil ou desvio de lavouras. Essas organizações fracionam e/ou diluem o chumbinho para revenda no comércio informal. Além disso, algumas casas agrícolas irresponsáveis também vendem essa substância tóxica ‘às escondidas’, operando de maneira igualmente clandestina. A situação ressalta a necessidade de um maior controle e fiscalização sobre a venda de pesticidas e venenos, como o chumbinho, que representam um grande risco à saúde pública.
*Com informações de Estadão Conteúdo
Fonte: @itatiaiaoficial*
Fonte: © Direto News
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