Marilene Oliveira dos Santos recebeu 12 anos de regime fechado; ex-marido segue foragido. Denúncias podem ser feitas pelo Disque 100, da Secretaria de Estado.
Uma mulher de 70 anos foi detida em um shopping da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, enquanto celebrava seu aniversário. Marilene Oliveira dos Santos era procurada pela polícia desde 2021, quando cometeu um estupro contra seu próprio afilhado, que tinha apenas 7 anos na época e ficava sob sua responsabilidade enquanto a mãe trabalhava.
A prisão de Marilene Oliveira dos Santos é um exemplo de como a justiça pode demorar, mas não falha em punir os responsáveis por crimes hediondos como o estupro. Além disso, o caso também destaca a importância de denunciar casos de abuso e violência contra crianças e adolescentes, que muitas vezes são cometidos por pessoas próximas e de confiança. A proteção das crianças é uma responsabilidade de todos. A prisão de Marilene serve como um alerta para que todos estejam atentos e denunciem qualquer sinal de agressão ou abuso contra os mais vulneráveis.
Condenação por Estupro de Vulnerável
A sentença condenatória de Marilene foi proferida apenas em setembro deste ano, após um longo processo. Ela foi condenada a 12 anos em regime fechado por estupro de vulnerável, um crime grave que envolve a exploração de uma criança de apenas sete anos. Além disso, seu ex-marido, Juarez Carlos Barboza, também foi condenado por estupro e agressão, mas segue foragido.
Investigação e Prisão
A polícia recebeu informações através do Disque Denúncia sobre a localização de Marilene em um shopping no bairro da Barra Olímpica, onde ela estava comemorando seu aniversário de 70 anos. As equipes foram até o local e, após ações de inteligência, conseguiram capturá-la enquanto ela estava na mesa, acompanhada de parentes e amigos. A prisão foi realizada e Marilene foi encaminhada à 16ª DP (Barra da Tijuca) para cumprimento do mandado de prisão expedido pela 33ª Vara Criminal da Capital.
Consequências e Alerta
O delegado responsável pelo caso, Neilson Nogueira, explicou que a polícia continua realizando inteligência para descobrir o paradeiro atual de Juarez e fazer sua prisão o quanto antes. Ele também comentou sobre o laudo de exame de corpo de delito, que comprovou o estupro e a violência sofrida pela criança. Nogueira fez um alerta aos pais, enfatizando a importância de detectar mudanças no comportamento das crianças que podem indicar abuso ou agressão. Caso alguém tenha informações sobre Juarez, a Polícia Civil pede para que entre em contato com o Disque Denúncia RJ, garantindo o anonimato.
Fonte: @ Hugo Gloss
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